Na última quinta-feira (31), a Polícia Federal ouviu oito pessoas do escândalo do recebimento e venda ilegal das joias sauditas pelo governo Bolsonaro nos último quatro anos.
sexta-feira 1º de setembro de 2023 | Edição do dia
Foto: Alan Santos/PR
Além de Bolsonaro e sua esposa Michele, outras seis pessoas que envolvidas no caso foram convocadas para depoimento: Mauro Cid (filho), ajudante de ordem de Bolsonaro; seu pai, Mauro Cid, general da reserva; Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro; Fabio Wajngarten, ex-chefe da comunicação do governo; Marcelo Camara e Osmar Crivelatti assessores de Bolsonaro.
Em depoimento que ocorreu de forma simultanea para evitar possíveis versões manipuladas, Bolsonaro e Michele ficaram calados alegando que o Supremo Tribunal Federal não seria a instância competente para julga-los.
Esse caso de favorecimento pessoal é mais uma dentre tanto de casos de corrupção da família Bolsonaro e sua corja, que é utilizado como jogo político pelo regime, que tem o STF, articulador do golpe institucional, como principal ator que tenta se alçar como defensor da democracia, mas esteve ao lado desse setores da extrema-direita para atacar a classe trabalhadora e a população.
A herança do governo Bolsonaro e do regime do golpe que massacra a vida da população, é agora administrada pelo governo Lula-Alckmin que já disse que não irá revogar os ataques como a Reforma Trabalhista e o Novo Ensino Médio, ao contrário, avança ainda mais com os ataques como é o Arcabouço Fiscal, demonstrando de forma clara que a conciliação de classe abre espaço pra direita. Só a força da classe trabalhadora de forma independente e organizada pode dar uma saída consequente a esses ataques.
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