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LAVA JATO
Teori (STF) autoriza fatiamento de investigação da Lava Jato em quarto partes
Fabricio Pena
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Sendo divido em quarto partes, o inquérito atinge 66 políticos e 3 partidos da ordem, PP, PT e PMDB. O PP segue com 30 investigado, desde seu presidente Aguinaldo Ribeiro, o senador Ciro Nogueira (PI) até o vice presidente da câmara, Waldir Maranhão (MA).

A parte que toca o PT, sua cúpula e próximos, inclui nomes já citados em outros casos, como o próprio ex-presidente Lula, Delcídio do Amaral, o empresário José Bumlai, o ex-presidente da Petrobrás Sérgio Gabrielli e outros sete citados.

O partido do atual presidente golpista, Michel Temer (PMDB), que conta com 24 envolvidos no todo, será investigado em duas partes, uma relacionada ao Senado e outra a Câmara. Dentre os envolvidos no Senado está Renan Calheiros, Edilson Lobão, Romero Jucá, entre outros seis citados. Na Câmara são 15 pemedebistas, como o deputado cassado Eduardo Cunha, o ex-ministro Eduardo Esteves, o banqueiro Andre Esteves, entre outros.

O pedido de Janot ao STF rebate a linha anterior de março de 2015, onde a PGR deliberou que deveria investigar de forma conjunta os envolvidos no escândalo de corrupção dentro da Petrobrás. O procurador, ao tratar dos envolvidos do caso, diz que mesmo eles “adotando o mesmo modus operandi e dividindo fontes de desvio e arrecadação ilícita”, ao investigar todos por formação de quadrilha seria necessário “otimização do trabalho”.

Porém, Janot afirma ter “sido desvelada uma teia criminosa única” e que a divisão aponta para as principais figuras em cada uma das partes. Tratando de um mesmo processo, dividi-lo em quatro partes não agiliza os meios para a apuração, mas sim, permite distintos fins para cada uma das partes. A medida de fato abre possibilidade para a perpetuação de medidas arbitrarias padrão Lava Jato, podendo ter um fim para Renan Calheiros, outro para Lula e ainda outro para Eduardo Cunha., de acordo com o interesse que cada um desses grupos representa.

 
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