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GREVE DOS BANCÁRIOS
Rejeitar a proposta! Por trás da anistia aos dias parados vem a mordaça, o arrocho e o ajuste
Thais Oyola - bancária e delegada sindical da Caixa
Eduardo Máximo, delegado sindical da Agência 7 de Abril
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A greve de bancários este ano é a primeira a nacionalmente se enfrentar com o governo Temer, que quer junto com a Fenaban impor um arrocho salarial aos bancários que possa servir como parâmetro para rebaixar salários em todo o país.

A Fenaban apresentou a proposta de 2 anos para tentar imobilizar os bancários num período em que estão previstos diversos ataques como as reformas trabalhista e da previdência, avanço da terceirização, mais demissões, e privatizações. E a CAIXA não está a salvo. Não podemos pensar só no imediato pra decidir sobre a proposta! Essa é justamente a armadilha.

O nível dos ataques está tão grande que este ano até setores comissionados aderiram à greve. Na CAIXA, no Maranhão primeiro, e depois a mobilização no RJ onde aconteceu um ato com centenas de bancários e adesão de cerca de 80% dos funcionários à greve em importantes SR’s.

Essa onda de mobilização dos comissionados estava chegando em São Paulo, mas a direção do sindicato (CUT) atuou para desmontá-la, alimentando o clima de medo em vez de fortalecer o movimento e se colocando à disposição da mobilização.

Anistia dos dias parados

O que o Sindicato anuncia como grande conquista é, na verdade, fruto de anos e anos onde as direções burocráticas de CUT e CTB foram anuentes com ataques ao direito de greve, assinando acordos que previam a compensação dos dias parados. Greve é um direito e nenhum trabalhador deve ser punido por fazer greve.

Não podemos deixar a direção do sindicato usar a anistia como troféu para nos fazer engolir a mordaça desse acordo de 2 anos, que vai pavimentar ainda mais os caminhos para os ataques que querem impor. Não podemos aceitar que não exista campanha salarial em meio a um período que promete ser conturbado, ainda mais sabendo que nosso sindicato não mobiliza os bancários ao longo do ano.

Se todos os bancários tomam pra si a organização ativa da greve é possível sim barrar a mordaça, o arrocho e a traição das direções de nossos sindicatos.

Rejeitar o acordo bi-anual que nos amordaça! Rejeitar o arrocho salarial!
Greve é nosso direito e a anistia dos dias de greve é obrigação!

 
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