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INJUSTIÇA EM SP
Polícia de SP pede prisão de Patrícia Lélis, que acusou Feliciano de estupro
Fabricio Pena

A Polícia de São Paulo pediu nesta sexta-feira (02) a prisão preventiva da jovem Patrícia Lélis, que denunciou o deputado Marco Feliciano – PSC por tentativa de estupro. O pedido foi encaminhado pelo delegado Luís Roberto Hellmeister, do 3º DP (Santa Efigênia), que investiga o suposto sequestro cometido pelo assessor de Feliciano, Telma Bauer.

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O caso atravessou todo o mês de agosto, tendo em alguns episódios declarações do delegado Hellmeister que já mostravam uma inclinação para encaminhar o pedido de prisão de Patrícia. O delegado pediu que Patricia comparecesse para prestar depoimento em São Paulo, o advogado dela pontuou que a mesma não tinha recursos para viajar do local onde estava (Brasília) até SP, então Hellmeister declara que “se ela não vier, eu vou pedir a prisão temporária dela”. Tudo isso em contraponto a proposta do advogado de envio de precatória para autorizar Patrícia a depor em Brasília. Como já mostramos aqui , o histórico do delegado é carregado de polêmicas, inclusive envolvendo acusações de agressão a jornalistas.

O advogado de Patrícia disse que já havia enviado ao Ministério Público de São Paulo, uma petição com o pedido de invalidação das investigações em São Paulo. “Desde o dia em que a gente foi à delegacia com Patrícia, o delegado havia externado que essa era a vontade dele. A surpresa para nós é o porque deste processo estar correndo em São Paulo, já que envolve um parlamentar. A polícia deveria ter enviado para o Supremo”. Segundo o mesmo, Patrícia está “resguardada”, acompanhando o caso e aguardo a decisão do judiciário.

Após todas as invenções sobre Patrícia para livrar das acusações o pastor Feliciano e o PSC, como na invenção da “mitomania”, agora contam com a ajuda direta da polícia de SP para cuidar dos atos grotescos destes. Desde o inicio da investigação já se pode notar o envolvimente desesperado do PSC, em parceria com a polícia de SP, em tirar o peso da acusação de estupro de Feliciano e transferir para Patrícia.

A polícia que reprime manifestações da juventude e que assassina jovens negros na periferia, foi agora “guarda costas” da moral de Feliciano, que junto com a bancada evangélica, representa o que há de mais reacionário no cenário político brasileiro. Atores marcantes no atual governo golpista de Temer, como Bolsonaro que defendeu seu comparsa da acusação de estupro, escancaram a qual ponto gozam de impunidade no atual regime.

 
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