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CONTRA O GOLPE
Milhares nas ruas de Porto Alegre contra o golpe
Fabricio Pena

Após a consumação do golpe institucional no Senado, rapidamente foram marcados protestos por todo o país. Em Porto Alegre, milhares se concentraram na Esquina Democrática, no centro da cidade, para repudiar o governo ilegítimo que tomou posse na tarde desta quarta-feira (31). A Brigada Militar reprimiu os manifestantes.

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Enquanto Temer se prepara para vender o país e atacar direitos sociais e trabalhistas tão rápido quanto for possível, milhares vão às ruas das principais capitais para mostrar ao governo golpista que nada disso passará sem resistência. Em Porto Alegre a manifestação reuniu cerca de 15 mil pessoas. Eles marcharam até a sede do PMDB, onde se expressou toda a revolta contra o partido golpista, como mostra o vídeo publicado pelo Esquerda Diário. A Brigada Militar de Sartori reprimiu os manifestantes para defender o prédio, mas, apesar de várias bombas de gás lacrimogêneo, o ato não se dispersou ali. A BM ainda jogou mais bombas contra manifestantes que ficaram para trás do ato, mostrando que seus salários parcelados não os desmotivam a reprimir as lutas.

A manifestação, composta principalmente por jovens, seguiu até outro ícone deste e de outros episódios golpistas da história brasileira: o prédio da Zero Hora, principal jornal da RBS, filiada da Rede Globo no RS. Como de costume em dias de luta nas ruas da cidade, o prédio estava cercado por grande contingente de policiais militares e também pela Força Nacional, que está no estado para, supostamente, "ajudar na segurança pública". Lá, mais bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas pela polícia, que já vinha em grande número acompanhando e ameaçando os presentes no ato ao longo do trajeto. Em resposta os manifestantes cantaram, além das tradicionais palavras de ordem "não acabou, tem que acabar, quero fim da polícia militar" e "tortura, assassinato, não acabou 64" também "PM, otário, parcelaram teu salário", em relação ao parcelamento de salários anunciado por Sartori na última terça-feira (30). Os manifestantes retornaram e a dispersaram na Cidade Baixa.

O ato foi chamado pela Frente de Luta Contra o Golpe, composta principalmente por setores ex-governistas, mas outras organizações de esquerda e muitos independentes estiveram presentes para fortalecer a luta. Diferente do que o PT fez até agora, tentando acordões entre os políticos burgueses, a luta contra o golpe e o governo Temer só pode se dar nas ruas, com a revolta da juventude, e nas paralisações de trabalhadores. Como disse Diana Assunção "Façamos um novo junho contra o governo golpista de Temer!"

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