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PREFEITURA
Máfia da merenda em Campinas?
Danilo Paris
Editor de política nacional e professor de Sociologia
Chico Pontes
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As aulas voltaram essa semana nas escolas municipais de Campinas, e são inúmeros relatos, desde o início do ano, de estudantes, professores e funcionários da perda de qualidade da merenda nos últimos tempos.

No fim do último mês, o Ministério Público Estadual [1] abriu um inquérito civil para investigar possíveis irregularidades e superfaturamento em contratos da prefeitura para a compra de alimentos da merenda escolar.

Entre os anos de 2014 e 2015, o valor repassado para as empresas de hortifrúti que fornecem alimentos, teria passado de 15,4 milhões para 28,9 milhões. E nessa conta em que a matemática não fecha, faltam alimentos nas escolas, já que a redução de itens teria sido de quase 500 toneladas. Além disso, se é verdade que a inflação tem aumentado entre os alimentos, os valores são muito maiores do que os de mercado. O tomate ficou 215% mais caro, o kiwi 300%, a melancia 220%, a banana 138% e a laranja 136%.

É importante lembrar que a “máfia da merenda” coordenada pelo presidente da ALESP e por Alckmin, aliado de Jonas, envolveu empresários de Campinas e região. O empresário Joaquim Geraldo Pereira da Silva, ligado a Panificadora Reali Jr e a COAF(Cooperativa Orgânica de Agricultura Familiar), preso durante as operações, possuía contratos de mais de 12,8 milhões com a prefeitura nos últimos 3 anos, assim como com outras cidades da região.

É preciso uma alternativa a esse sistema que dia-a-dia perpetua políticos e empresários mafiosos. O PT levou adiante nos últimos anos os mesmos esquemas corruptos que PMDB, PSDB e o PSB são profissionais. Carlos Sampaio e Jonas apoiaram o golpe institucional para aprofundar a privatização e os desvios de verba. Brincam com a saúde e a vida de milhares de crianças nas escolas. Os mentores e realizadores dos desvios deveriam ser presos, o dinheiro desviado deveria ser devolvido imediatamente, assim como as empresas envolvidas com os esquemas deveriam ser expropriadas, devolvendo aos cofres públicos o dinheiro e o alimento, o que permitiria investimentos na educação pública e uma merenda de maior qualidade.

 
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