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MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL
Estudantes da Unesp de Marília paralisam contra os cortes e a precarização
Mariana Galletti

Os alunos da Unesp de Marília paralisaram a universidade com cadeiraços na terça-feira, 10 de maio, contra os cortes e a precarização das condições de permanência estudantil, estudo e trabalho na Educação pública de São Paulo.

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A decisão foi tirada em assembleia geral realizada no dia 02 de abril pelo conjunto de mais de 200 estudantes presentes, que também decidiram por realizar atividades políticas que discutissem as questões de “permanência estudantil” pela manhã, “conjuntura política atual” à tarde e a “democracia na universidade” no período da noite.

As políticas adotadas pela direção da unidade apenas refletem a submissão à reitoria, ao governo do estado de São Paulo de Geraldo Alckmin, e em última instância aos cortes do governo federal do PT, em todo a educação pública. Desde as creches, o ensino fundamental e médio, até o ensino superior, o governo do PSDB vem fazendo cortes massivos, além de roubar até da merenda das crianças, nas políticas de permanência dos estudantes na educação – porque sem comer não dá pra estudar.

Os cortes também são mais voltados para os cursos da área de humanidades, ou seja, aqueles que buscam compreender e pesquisar melhor sobre o desenvolvimento humano – conhecimento este que Geraldo Alckmin considera “sem utilidade social”, ao recomendar que a FAPESP pare de financiar pesquisas dessa área. Fica claro que o projeto de Educação do PSDB é o de encher os bolsos das empresas que fazem parcerias com a universidade (privatizando aos poucos), na mesma medida em que sucateia e acaba com toda função social da universidade pública.

As atividades realizadas pelos alunos abordaram questões como a estrutura antidemocrática da universidade; o aumento do número de cotistas e filhos e filhas da classe trabalhadora na universidade ano a ano; a falta de vagas na moradia estudantil; o não funcionamento do restaurante universitário no jantar (além da enrolação para iniciar a reforma do mesmo); a necessidade de acesso dos estudantes e funcionários ao centro de convivência infantil (CCI); o corte de bolsas socioeconômicas, de extensão e de pesquisa; a falta de funcionários e professores; o aumento da terceirização e das privatizações; os cortes dos governos estadual (PSDB) e federal (PT/PMDB); bem como as ocupações secundaristas em SP e outros estados do Brasil; e as lutas que também estão sendo travadas na outras estaduais paulistas, USP e Unicamp; além da conjuntura nacional.

 
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