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UMA NOVA TRADIÇÃO NA JUVENTUDE
O movimento estudantil combativo da juventude Faísca
Redação Esquerda Diário

Corte da Radial Oeste no Rio de Janeiro contra os cortes na educação. Enfrentamento com a polícia ao lado dos secundaristas de Campinas que resultou em prisões. Mais de 1 milhão de visualizações em vídeo que gerou a revolta da direita nas redes sociais.

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O Esquerda Diário conversou com três militantes da Faísca - Juventude Anticapitalista e Revolucionária, impulsionada por militantes do MRT e independentes, que protagonizaram nesta semana parte dos principais acontecimentos no movimento estudantil nacional.

Jéssica Antunes, diretora do Centro Acadêmico de Letras da USP, que está concorrendo as eleições do DCE desta universidade com a chapa "Meu Canto de Guerra" é o novo alvo da direita liberal do país que tem em seus representantes não somente o Instituto Liberal de São Paulo mas também o Movimento Brasil Livre de Kim Kataguiri. "Lançamos a juventude Faísca há somente duas semanas e já estamos fazendo tudo pegar fogo! O video da minha fala no lançamento chegou a mais de 1 milhão e 200 mil visualizações porque incomodou muito a direita porque a gente quer mesmo acabar com este sistema capitalista! Tenho recebido milhares de mensagens de ódio nas redes sociais, mas também milhares de apoios do país inteiro. A verdade é que a gente sabe que quando a direita se incomoda com você é porque estamos construindo um movimento estudantil realmente diferente, que realmente quer luta pela revolução ao lado dos trabalhadores. Além disso nosso posicionamento contra o impeachment e ao mesmo tempo contra os ataques do governo do PT mostra que somos uma esquerda que não quer ser massa de manobra da direita e nem do governismo. Nossa juventude, anticapitalista e revolucionária, quer se constituir sendo parte das lutas políticas no movimento estudantil e por isso nos colocamos com tudo nas eleições do DCE da USP", colocou Jéssica.

Tatiane Lima, diretora do Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp foi presa nesta quarta-feira se enfrentando com a polícia ao lado dos estudantes secundaristas. "Faria tudo de novo, e deixo meu recado: lute como uma menina! Pra mim, lutar ao lado dos secundaristas, que pra nós universitários foram e ainda são um grande exemplo de luta é parte dos nossos objetivos como parte do Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp, o CACH. Se os Centros Acadêmicos não são entidades pra lutar, seja nas ruas, seja com ideias, eles não servem pra nada. Viemos construindo uma nova tradição no movimento estudantil porque as entidades geralmente ficam seguindo calendários pré-determinados e não conseguem se mobilizar quando é necessário, ficam na rotina. Isso somente desapaixona e afasta o conjunto dos estudantes. O governismo na UNE é responsável direto por essa tradição passiva, isso porque apesar de fazerem discursos inflamados, setores como Levante, são parte direta de impedir que a juventude unifique suas lutas, e construa um grande movimento, tudo para defender o PT. Nós da Faísca estamos discutindo nos centros acadêmicos que dirigimos e no movimento estudantil a necessidade de fazer como os secundaristas, realmente, passar por cima desse rotineirismo burocrático e construir um plano de lutas para que não se pague a divida publica e se reverta na educação e que nos aliemos aos trabalhadores na luta contras as demissões. São duas tarefas concretas que chamamos que os setores da UNE rompam com a subordinação ao governo e se coloquem nessa luta, assim como a ANEL e os DCEs e Cas anti governistas pelo pais. Nosso movimento estudantil quer ser uma faísca pra incendiar o conjunto dos estudantes na luta contra este sistema defendendo cada um de nossos direitos", comentou Tati.

Com repercussão em dezenas de meios de comunicação, os estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro cortaram a Avenida Radial Oeste contra os cortes do governo na educação."Estamos desde o começo participando ativamente das greves em cursos, e queremos colocar a greve nas ruas, na cidade, buscar o apoio da população, por isso os estudantes da UERJ, com o CASS a frente,organizaram este importante corte. Como Faísca, também levamos um posicionamento claro contra o impeachment e contra os ataques do governo, em um estado onde a divida pública é similar a Grega, e ao mesmo tempo que sofremos uma crise na saúde e educação, com servidores sem receber, o governo gasta milhões para garantir as Olimpiadas. Por isso para nos a luta contra o impeachmet deve ser casada a construir um plano de lutas contra os cortes do PT, para que não entre um novo governo Lula e Dilma ajustador, mas sim que consigamos resolver a fundo todos esses problemas que sentimos todos os dias. Este é o movimento estudantil que queremos construir, um centro acadêmico que se levante as demandas do conjunto da população que sofre sem educação e sem saúde. Convidamos todos jovens que se interessarem em ser uma faísca revolucionária a entrar em contato conosco, queremos chegar no país inteiro", finalizou Carolina Cacau, diretora do Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ.

 
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