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Argentina
Esquerda argentina mostra o caminho para enfrentar a extrema direita: acompanhe as mobilizações deste 20 de dezembro
Redação Internacional

A Argentina realiza uma grande jornada de luta contra Milei nesta quarta, dia 20, após o governo de extrema-direita recém eleito ameaçar proibir os protestos sociais e anunciar um plano de ajuste econômico que jogará milhões na pobreza, agudizando a profunda crise social.

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Impulsionam essa primeira jornada de luta contra o governo Milei diversas organizações sociais, sindicais, políticas e também os parlamentares revolucionários da Frente de Esquerda: Myriam Bregman, Del Caño, Castillo e Vilca do PTS, e Romina Del Plá do PO.

Após a ministra de Segurança, Patricia Bullrich, anunciar um “protocolo de ordem pública” para reprimir os protestos operários e populares, deputados e dirigentes da Frente de Esquerda, como Bregman e del Caño, repudiaram a medida e levantaram que nenhuma ameaça repressiva poderá deter a mobilização popular quando for preciso defender direitos.

Reagindo a esses pronunciamentos, o deputado Luis Espert, publicou em suas redes socias uma ameaça de “prisão ou bala” aos deputados da esquerda. A expressão ameaçante do deputado ultraliberal de extrema-direita gerou rechaço e manifestações de solidariedade aos deputados da esquerda ameaçados.

Há anos, o 20 de dezembro na Argentina é um dia de mobilização em memória dos mortos pelo aparato repressivo do Estado nas jornadas revolucionárias de luta de 2001. Este ano, ganha um novo peso contra a repressão, a extrema-direita e os ataques econômicos dos capitalistas.

Por isso, a Frente de Esquerda argentina e o PTS, partido irmão do MRT e impulsionador da rede la izquierda diario no país vizinho, levanta a necessidade de cercar de solidariedade cada luta, impulsionar e exigir assembleias em cada local de trabalho e estudo, coordenando junto aos setores atacados e buscando ganhar para a resistência os milhões de trabalhadores e jovens que votaram contra Milei, mas cujas entidades e lideranças pedem para que “fiquem em casa”.

Contra o plano de ajuste neoliberal, a esquerda argentina defende medidas como o aumento urgente dos salários, aposentadorias e planos sociais, para que ninguém receba menos que o valor da cesta básica e que esses valores sejam reajustados automaticamente conforme a inflação. Tudo isso está ligado ao combate ao Plano Milei-Caputo, expressão da decadência capitalista e da ideologia neoliberal, que levou à catástrofe a Argentina e todos os países latinoamericanos em que se pôs em prática. Contra os valores neoliberais do individualismo, do consumismo, da meritocracia, de que para avançar é preciso passar por cima do outro, os socialistas argentinos levantam os valores da solidariedade, da cooperação, e da unificação de todos os setores atacados por Milei para resistir e defender todos os direitos populares atacados pela extrema direita, amiga dos empresários, do FMI e da casta política.

acompanhe nesta quarta-feira no Esquerda Diário a cobertura dessa importante data de luta para a esquerda latino-americana.

 
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