Havíamos publicado os “7 motivos” para rechaçar o ato da direita neste domingo dia 13/3. Os convocantes do ato, reacionários consumados como Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro e Marco Feliciano, junto a todos os tucanos fortalecidos pelo PT e conhecidos por atacar os trabalhadores como Aécio, Alckmin, Serra e FHC, dariam o tom das “demandas”.

Além de termos visto iates desfilando com os dizeres “fora Dilma”, ilustres senhoras tomando champanhe na Av. Paulista e alguns apelos pela volta da ditadura militar, vimos cartazes como este, Trump win and help Brazil (“Vença Trump, e ajude o Brasil”), em referência ao magnata reacionário, racista e xenófobo Donald Trump, que disputa a nominação do Partido Republicano para as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Num ato que transformava em “herói” Sérgio Moro, treinado no Departamento de Estado norteamericano, já se entende o amor pelos ianques.

No mesmo final de semana em que esse magnata – que quer barrar a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos e construir um muro na fronteira com o México para impedir o retorno dos 11 milhões de imigrantes que quer deportar – teve seus comícios racistas cancelados à força por protestos das comunidades negra e latina e por manifestantes do movimento Black Lives Matter (“As vidas negras importam”) em St. Louis e em Chicago.

Resumo sumário da obra: nos EUA, a juventude negra e os imigrantes de origem latina lutam contra o ódio racista destilado por Trump para terem o direito de “não serem deportados” ou assassinados pela polícia. Enquanto isso, “manifestantes” que atenderam ao chamado da burguesia tupiniquim, que leva a marca da FIESP e da patronal mais exploradora do país, querem que o bilionário Donald Trump "preste seu auxílio" ao país com maior número de população negra fora da África. Imagem mais gráfica deste ato miserável não há.