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Caso Miguel
Justiça burguesa racista nega pedido de prisão para Sarí Corte Real, assassina de Miguel
Redação

Em mais um caso de impunidade da justiça do estado burguês e racista, a Justiça de Pernambuco negou a prisão de Sarí Gaspar Corte Real, condenada pelo assassinato de Miguel Otávio de Santana. É preciso arrancar justiça através da mobilização e da luta, confiando em nossas forças, para tomar as ruas, os locais de trabalho e de estudo com os métodos de auto-organização dos trabalhadores, do povo negro, das mulheres, LGBTQIA+ e demais setores oprimidos, pois não será confiando no estado burguês que a justiça será feita.

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Em mais um caso de impunidade da justiça do estado burguês e racista, a Justiça de Pernambuco negou a prisão de Sarí Gaspar Corte Real, condenada pelo assassinato de Miguel Otávio de Santana.

O menino, que tinha 5 anos, caiu do 9º andar de um prédio de luxo no Recife, em 2020.

O menino estava sob os cuidados da então primeira-dama do município de Tamandaré enquanto a sua mãe, Mirtes Santana, empregada doméstica que trabalhava na casa de Sarí, passeava com a cadela dos patrões.

No dia 2 de junho de 2020, o menino entrou no elevador para procurar a mãe. A perícia atestou que a mulher apertou um botão da cobertura e saiu do equipamento.

Sarí Corte Real foi condenada em maio deste ano, na primeira instância. Na sentença, o juiz permitiu que ela recorresse da decisão em liberdade.

Mesmo após alguns meses, a assistência de acusação fez um pedido para ela ser presa, alegando que Sarí teria desrespeitado medidas impostas pela Justiça.

A negativa de prisão de Sarí Corte Real foi assinada pelo juiz Edmilson Cruz Júnior, auxiliar da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital. A sentença é do dia 19 de julho e saiu no Diário oficial da Justiça desta segunda (25).

Segundo o texto, a decisão foi tomada diante da postura do próprio Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que foi contra o pedido feito pela assistência de acusação.

Fica claro caráter racista e de classe da justiça burguesa e que para nós que pertencemos à classe trabalhadora, a justiça não é algo dado e disponível, só é possível arrancá-la com muita luta.

Vimos recentemente a chacina de Cláudio Castro no Complexo do Alemão no RJ que ceifou 19 vidas, escancarando de que lado está a polícia e a justiça burguesa, que matam nossos filhos pelo abandono, pelas mãos da polícia, pela fome, por enchentes e deslizamentos. Miguel segue presente nas nossas lutas hoje e sempre, e repetimos! Mirtes, estamos em luta com você!

É preciso arrancar justiça através da mobilização e da luta, confiando em nossas forças, para tomar as ruas, os locais de trabalho e de estudo com os métodos de auto-organização dos trabalhadores, do povo negro, das mulheres, LGBTQIA+ e demais setores oprimidos, pois não será confiando no estado burguês que a justiça será feita.

 
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