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Precarização
Aumento de preço dos aluguéis superam inflação no Brasil de Bolsonaro
Redação

Estudos realizados na Fipezap (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) demonstram uma alta acima da inflação de 1,70% no valor mensal de aluguéis mensais dentre as principais capitais dos estados brasileiros.

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Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

Nitidamente, a profunda crise econômica instalada já durante o golpe institucional contra a ex-presidenta Dilma em 2016, e o posterior governo ultraliberal Temer com início da onda de privatizações e a PEC dos gastos, demonstravam uma conjuntura para a queda da qualidade de vida da classe trabalhadora, ou seja de ataques mais profundos que o PT já vinha fazendo.

Desse modo, as taxas de desemprego recorde, aliado ao recorde de trabalho informal ou uberização, os desmontes de serviços públicos e sociais a partir de Bolsonaro em 2018, a chegada da pandemia e a destruição de diversos direitos do trabalho em diversos setores, intensifica ainda mais as dificuldades em relação à moradia para com os brasileiros.

Estudos realizados na Fipezap (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) demonstram uma alta acima da inflação de 1,70% no valor mensal de aluguéis mensais dentre as principais capitais dos estados brasileiros. Destaque para os estados de São Paulo, com aumento do valor para R$42,11 por metro², Brasília: R$35,15; e Rio de Janeiro: R$34,11. O IBGE informa que no último ano o aumento do valor dos aluguéis se aproxima da inflação atual de 11,73%, marcando 11,11%.

Segundo o economista da FAU Business, Fábio Tadeu Araújo, a queda da renda reforça a necessidade de renegociações entre locatários e inquilinos, e na ausência de acordo o morador acaba por procurar opções mais acessíveis.

Apesar disso, o foco principal deste debate deveria estar voltado para os moradores de comunidades, periferias e favelas onde a situação se mostra muito pior se comparado com os grandes centros urbanos. O desmonte do setor trabalhista tem feito com que os brasileiros fiquem sem condições de pagar o aluguel, podendo empurrar trabalhadores para situações mais precárias de moradia, enquanto a burguesia goza da especulação mobiliária e de casas de milhares de metros quadrados.

Desde 2020, com o agravo da pandemia e o corte em benefícios como o bolsa-família e a falta de um auxílio digno para quem ficou em isolamento fez aumentar em escala exponencial o número de desabrigados, como também de moradores de rua onde frequentemente se vê famílias inteiras, crianças e idosos inclusos, indo para as ruas.

A luta dos trabalhadores contra os desmontes e a uberização deve buscar uma saída para essa situação, como por exemplo levantando o reajuste do salário de acordo com a inflação e uma reforma urbana radical aliada a um plano de obras públicas sob controle dos trabalhadores colocando a necessidade das grandes maiorias do país nas suas próprias mãos.

Com esse objetivo por exemplo se apresentam as pré-candidaturas do MRT: Para derrotar Bolsonaro e uma moradia digna e de qualidade para todos, não pode ser repetindo os mesmos erros do passado, como a conciliação petista agora com Alckmin, um defensor do empresários paulistas e responsável pelo massacre de Pinheirinho.

 
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