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Precarização
Protesto na UENF sem luz sob desmonte reacionário de Castro na educação do RJ
Redação

O processo de desmonte da educação universitária do estado do Rio de Janeiro continua. O governo bolsonarista de Cláudio Castro, com relatos de envolvimento com milicianos em seu histórico, vem tratorando o estado enquanto favorece seus aliados e fortalece a possibilidade de reeleição.

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Só neste ano, Cláudio Castro já foi nomeado como Chanceler da Uerj e André Ceciliano, presidente da Alerj, com o título máximo de Grão-Oficial dado pela instituição. A nomeação foi dada pelo próprio reitor da instituição, Ricardo Lodi. Consequentemente isso gerou um “estranho” aumento maior que o dobro dos salários da cúpula da reitoria da UERJ entre os anos de 2021 e 2022. Ao mesmo tempo, os salários dos demais professores continuam congelados desde 2001, defasados cada vez mais pela alta da inflação.

Também na UERJ, as aulas presenciais retornaram em Fevereiro com o bandejão noturno paralisado, prejudicando diversos estudantes que precisam do serviço por trabalharem no período diurno e necessitarem da alimentação à noite.

Desse modo, Castro se utiliza da desculpa de uma suposta política de Recuperação Fiscal, onde vem conseguindo licitações para abertura de processos de privatizações como já ocorreu com a CEDAE. Assim, outros setores só funcionalismo público universitário vem sendo atacados com baixas de investimentos e manutenção.

Já faz meses que a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro vem sofrendo com problemas de abastecimento de energia onde quatro dos edifícios ficaram sem luz, 3 retornaram mas um deles permanece em falta.

Logo, alguns professores do campus protestaram hoje (13) nas instalações do Centro Científico do Homem (CCH) da UENF, caminhando pelos corredores do prédio com velas acesas. Todo o setor ficou incapacitado de utilizar as salas de aula e os equipamentos ligados às áreas de pesquisa.

De acordo com o reitor Raul Palácio, o problema já poderia ter sido resolvido pois a fundação ligada ao setor do CCH possui verba para soluções imediatas. Comenta que com os outros prédios em funcionamento, as aulas do prédio sem luz poderiam já ter sido transferidas e dadas continuidade. Em se tratando de resolver o problema por completo, serão necessários serviços que totalizam R$500 mil. Os problemas se encontram nas instalações do subsolo, e se estendem por cerca de 4 quilômetros de fiação de energia.

Aparentemente, existe um jogo de empurra de quem é o responsável por solucionar o problema, quem pode ou não ter acesso à verba necessária para a manutenção da universidade. Enquanto isso, o andamento das aulas de dezenas de alunos é prejudicada, com apresentações e conclusões de cursos ameaçados com a aproximação do fim do semestre.

É urgente que os trabalhadores da educação como professores e demais funcionários se unam aos estudantes, para combater o descaso do governo Castro que expõe a categoria de trabalhadores e estudantes a todas estas situações desmoralizantes.

Precisamos também denunciar esse favorecimento de reitorias que se submetem a essa corja golpista e miliciana que luta para se manter no governo do estado do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que não podemos nos iludir com alianças entre Freixo e César Maia, que trarão velhas figuras com seus históricos de aparelhamento do estado, desvio de verbas e superfaturamento de obras públicas.

 
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