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Ataque bolsonarista UFRN
CSP-Conlutas RN repudia ataque de bolsonarista e se solidariza a estudantes da UFRN
Redação

No dia 16 de maio, segunda-feira, um dos assessores do deputado General Girão (PL) e estudante de Jornalismo da UFRN quis arrancar uma faixa da juventude Faísca Revolucionária na UFRN, ameaçando agredir um estudante, coordenador do CACS e militante da Faísca, que tentava recuperar a faixa junto a outros estudantes. Confira a solidariedade da central sindical CSP-Conlutas, dirigida pelo PSTU, aos estudantes e repúdio ao ataque.

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CSP CONLUTAS REPUDIA AGRESSÃO DE ASSESSOR PARLAMENTAR BOLSONARISTA À LIVRE MANIFESTAÇÃO DE ESTUDANTES DA UFRN

Confira também: Vereadora Brisa Bracchi (PT) repudia ataque de bolsonarista e se solidariza a estudantes da UFRN

No último dia 17 de maio ocorreu um ato de violência na UFRN que merece ser repudiado por toda a sociedade, especialmente, todo o movimento sindical e popular, partidos e demais instituições que defendem as liberdades democráticas em nosso país conquistadas com muita luta, suor e sangue dos/as trabalhadores, estudantes e demais setores oprimidos.

O fato ocorreu no setor 2 da UFRN onde o Assessor Parlamentar do Deputado Girão (PL), Rodrigo do Nascimento da Silva, que se denomina Rodrigo Maker, que também é estudante, do curso de jornalismo, arrancou uma faixa colocada por um grupo de estudantes, chamado Juventude Faísca Revolucionária. A faixa que irritou o agressor tinha em seu conteúdo: “Que as classes dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista”. Ele ainda ameaçou de agressão o estudante Ítalo, do curso de Ciências Sociais.

Esse estudante, assessor, além de usar da violência para resolver seus conflitos, aponta uma tremenda contradição. Defende o bolsonarismo, é contra o movimento estudantil, sindical e político da classe trabalhadora, mas, na hora de se beneficiar de uma conquista do movimento negro, como o de cotas raciais, não hesita nem um instante e se utiliza desse benefício para entrar no curso de Jornalismo, conforme publicação no SAIBAMAIS (www.saibamais.jor.br).

De fato o capitalismo vive mais uma de suas crises que denominamos ser a fase imperialista do capitalismo. Nela, não há como o sistema garantir direitos da classe trabalhadora, nem manter o meio ambiente sem agressão. A única maneira de se manter é atacando as condições de vida no planeta. Para se manter de pé esse sistema se agarra em várias formas de governo, incluindo aí a ultradireita, buscando de todas as formas impedir a explosão da classe trabalhadora, da juventude, dos povos originários. Para esse setor da burguesia, ou de seus representantes, a única forma de se manter no poder é através da força, da violência. Por isso defendem uma ditadura militar para governar o país.

A CSP CONLUTAS se solidariza com os/as estudantes do setor 2 da UFRN e repudia veementemente esse ato covarde de Rodrigo Maker. Que ele possa ser denunciado criminalmente por sua atitude e cobramos as providências das autoridades para que atos dessa natureza sejam banidos da comunidade universitária e de toda a sociedade de uma vez por todas. E finalizamos concordando com a faixa dos/as companheiros/as: “QUE AS CLASSES DOMINANTES TREMAM À IDEIA DE UMA REVOLUÇÃO COMUNISTA.”

CSP CONLUTAS-RN

Nós do Esquerda Diário e da juventude Faísca Revolucionária UFRN acreditamos que é fundamental fortalecer a perspectiva da unidade entre trabalhadores e estudantes contra esse ataque e todo e qualquer ataque do bolsonarismo, de Bolsonaro, militares, Congresso e STF. Ainda mais quando os militares soltam um programa que contém o absurdo pagamento de mensalidades nas universidades públicas.

Chamamos os parlamentares Divaneide Basílio (PT), Natalia Bonavides (PT), Jean Paul-Prates (PT) e Pedro Gorki (PCdoB) a também colocarem suas bancadas, e demais centrais sindicais, como a CUT e a CTB, dirigidas pelo PT, assim como demais sindicatos, a repudiar o ataque bolsonarista. Convidamos a saudar a paralisação das aulas das Ciências Sociais amanhã, quinta (26), votada pelos estudantes em assembleia.

Assim como exigimos que a Direção do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), se posicione.

Que a União Nacional dos Estudantes (UNE) rompa com sua inércia e organize a luta dos estudantes, convocando uma paralisação nacional contra o pagamento de mensalidade nas universidades públicas, Bolsonaro e militares.

É urgente fortalecer a auto-organização dos estudantes aliados aos trabalhadores contra os ataques, em combate a Bolsonaro, militares, Congresso e Judiciário, que está avançando na privatização da Eletrobras. Na perspectiva de não sucumbir à conciliação de classes de Lula e o PT, que hoje de alia com Alckmin e as oligarquias no RN.

 
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