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Assembleia de C. Sociais: Unir estudantes contra Bolsonaro, a extrema-direita e por permanência
Faísca - UFRN

Na noite de segunda-feira, 16, um defensor da extrema-direita quis arrancar uma faixa feita por estudantes no Setor II. A reitoria atrasa os auxílios dos estudantes e precariza a situação na Residência Estudantil. Tudo isso acontece em meio aos ataques de Bolsonaro, Mourão, Congresso e STF. É urgente a auto organização dos estudantes ao lado dos trabalhadores para lutar contra eles, por seus direitos e por Justiça por Estefani, mulher trans de 18 anos assassinada! Todes às assembleias do CACS!

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No Setor de Aulas II da UFRN, um defensor da extrema-direita tentou arrancar faixa com uma citação de Marx da Faísca Revolucionária, atacando a esquerda e o direito democrático de manifestação política e de ideias dos estudantes. Ao ser questionado por estudantes, entre estes estavam coordenadores do Centro Acadêmico de Ciências Sociais "Marielle Franco" (CACS), ergueu a voz e ameaçou agredi-los fisicamente.

Faixa da Faísca Revolucionária que foi arrancada, já recolocada na manhã seguinte ao ataque

O sujeito é assessor do General Girão (PL), deputado reacionário bolsonarista, que estava junto ao Coronel Azevedo em evento reivindicando o regime escravista da monarquia brasileira. É urgente que os estudantes repudiem firmemente e se organizem contra essa, toda e qualquer ação de ataque de extrema direita, incentivada por Bolsonaro, Mourão e pelos militares.

Veja mais: Racismo: deputado bolsonarista saúda legado escravista da burguesia em evento monarquista no RN

No sábado, 14 de maio, Estefani Rodrigues Soares, mulher trans de 18 anos, foi assassinada a facadas em uma praça de Lagoa Nova, em Natal. Mais um crime bárbaro que escancara a transfobia no Brasil de Bolsonaro e da extrema-direita, que fortalecem a transfobia no país que mais mata pessoas trans.

Na UFRN, a reitoria atrasa os auxílios de milhares de estudantes já contemplados com auxílios de alimentação, transporte e moradia. Os residentes denunciam a situação absurda da proibição de visitas aos moradores, com inclusive ataques racistas por parte dos guardas DSPs.

Ítalo Gimenes, coordenador do CACS nos disse: "Nossa confiança precisa ser na nossa mobilização contra a extrema direita, não na direita ou no STF que garante todos os ataques, ou soluções meramente institucionais, mas sim na auto organização des estudantes junto aos trabalhadores! Em Campinas-SP, estudantes realizaram um forte ato contra o ataque nazista no Bar da Unicamp. Na UFRGS, estudantes batalham para se organizar contra a reitoria do Interventor bolsonarista contra a repressão. Nenhum estudante, trabalhador ou professor fica para trás, precisamos nos organizar pelo pagamento dos auxílios atrasados e dizer que eles estão atrasados por responsabilidade da reitoria, que mantém seus privilégios, enquanto a permanência estudantil é atacada, retornamos ao presencial com a estrutura da universidade aos pedaços, em que os mais afetados são os estudantes e os trabalhadores mais precários. Chamamos os centros acadêmicos e o DCE a se somarem a essa batalha e à exigência de uma convocatória de assembleia geral".

Contra Bolsonaro, a extrema-direita, o Congresso, STF, os militares e seus ataques, que está lado a lado de lutar pelos auxílios atrasados, o CACS convoca assembleia dos estudantes de Ciências Sociais nesta sexta-feira, 20 de maio, que ocorrerá às 11h para o matutino e às 18h30 para o noturno. É o governo, junto ao Congresso, que ataca a educação e corta milhares de bolsas de pesquisa e ensino pelo país.

É urgente a unidade dos estudantes junto aos trabalhadores, aos setores oprimidos e ao povo pobre. Nesse sentido a CUT e CTB dirigidas pelo PT e PCdoB, devem romper com a paralisia construída seguindo a estratégia meramente eleitoral para a chapa Lula-Alckimin e no estado com Fátima Bezerra junto a oligarquia dos Alves, assim como a UNE, UEE-RN e Ubes-RN devem colocar os grêmios, centros acadêmicos, a serviço da organização dos estudantes e dessa unidade das nossas forças. O DCE da UFRN, dirigido pelo Juntos (MES/PSOL) e Correnteza (UP), poderiam dar exemplo, convocando assembleias de base para organizar os estudantes em rechaço a Bolsonaro, Styvenson, General Girão e toda extrema-direita racista, lgbtfóbica, misógina e anti-juventude e trabalhadores do RN.

É necessário que as entidades estudantis sejam ferramenta organização, assim como faz a juventude nos EUA no Starbucks, na Amazon, que cansou de ver seu gênero, sexualidade, nacionalidade e cor ser usada para pagar piores salários e direitos, e estão fundando dezenas de sindicatos para lutar contra a exploração e toda forma de opressão.

 
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