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Não passarão!
Centenas de estudantes da Unicamp fazem ato contra ataque da extrema-direita em bar
Redação

Neste dia 13 de maio, dia que expressa a abolição da escravatura pela força da luta negra, o movimento estudantil da Unicamp, juntamente com o movimento negro e artistas da cidade de Campinas, saíram em centenas marchando da Universidade ao Bar do Ademir, estabelecimento muito frequentado em Barão Geraldo e que sofreu um ataque nazista e racista no dia 06/05.

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Neste dia 13 de maio, dia que expressa a abolição da escravatura pela força da luta negra, o movimento estudantil da Unicamp, juntamente com o movimento negro e artistas da cidade de Campinas, saíram em centenas marchando da Universidade ao Bar do Ademir, estabelecimento muito frequentado em Barão Geraldo e que sofreu um ataque nazista e racista no dia 06/05.

Este é um bar que conta com a presença de estudantes negros, indígenas, LGBTs, moradores da Moradia Estudantil da Unicamp e também organizações de esquerda, não à toa foi justamente o local escolhido para que essa extrema-direita saísse do bueiro em que se germina e aparecesse armada para nos ameaçar. Mas o movimento estudantil mostrou hoje, nas ruas, que não vão nos intimidar!

Essa corja de extrema-direita vem se expressando com cada vez menos acanhamento, tendo crescido em 270%, nos últimos 3 anos, grupos neonazistas no Brasil. Há um claro impulso por parte de Bolsonaro a esses setores mais reacionários que compõem sua base dura, um elemento político que se aprofundará ainda mais nesse ano marcado pela disputa eleitoral.

“A UNE precisa organizar uma forte resposta ao ataque nazista no Bar da Unicamp”, diz estudante da Unicamp

Diante desse cenário e de tantos ataques e reformas da extrema-direita que aprofundam o cenário de fome e miséria social no país, a necessidade de enfrentá-la, nacionalmente, se coloca na ordem do dia. Como disse Victoria Gordon, estudante da Unicamp e militante da Faísca Revolucionária: “Viemos chamando o movimento estudantil da Unicamp a responder o ataque ao bar com luta, assembleia, paralisação, porque defendemos que somente com nossa luta e auto-organização, dos estudantes em aliança à classe trabalhadora, podemos derrotar esse tipo de expressão reacionária, o bolsonarismo, sem confiança nas instituições desse regime e sem conciliação com nossos inimigos”.

Entre as tantas lições que o 13 de maio nos deixa, certamente, uma das principais é a tradição de lutas e revoltas, sempre travadas pelos quilombos e contando com figuras como Zumbi dos Palmares, que travou uma luta decidida por liberdade sem nenhuma confiança na coroa portuguesa. 134 anos depois, resgatamos esse legado para lembrar que não nos aliamos aos patrões e nem à direita para combater o bolsonarismo.

São esses mesmos patrões que, quando não satisfeitos em pagar a menos seus trabalhadores negros, chegam ao ponto de assassiná-los, como vimos com o caso revoltante de Moïse Kabagambe; e é essa mesma direita que escolhe comandar operações policiais que exterminam a juventude negra, como foi a Chacina de Jacarezinho a mando de Cláudio Castro, cujo memorial chegou a ser destruído pela polícia civil nesta semana.

É nas ruas, com nossa luta, auto-organização e confiando nas próprias forças, que vamos enterrar Bolsonaro, Mourão e todos os seus ataques!

 
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