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Queda do ministro da Educação
Milton Ribeiro cai após escancarar como MEC é balcão de negócios do bolsonarismo
Redação

O ministro da Educação, o pastor e general Milton Ribeiro, entregou seu cargo na tarde desta segunda-feira (28) após o escândalo que veio à tona com áudios que denuncia a formação de um gabinete paralelo com dois pastores que influenciava nas decisões de verbas, mesmo eles não possuindo cargo.

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Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, Ribeiro entregou o cargo para evitar danos à campanha eleitoral de Bolsonaro. Nos áudios divulgados, onde mostra declarações dos pastores, Gilmar Santos e Arilton Moura, e do próprio ministro, onde fica claro que os dois fazem um trabalho de lobistas e participam das decisões para onde é destinada as verbas do MEC. Nos áudios, Milton Ribeiro diz que a participação dos lobistas foi um pedido do próprio presidente Bolsonaro.

Saiba mais sobre os escândalos do MEC aqui

Após a divulgação dos áudios, mais escândalos vieram à tona, como a denúncia do Prefeito do município de Luís Domingues, no Maranhão, que afirmou que o pastor Arilton Moura pediu 1Kg de ouro para liberar verbas do MEC para a cidade. E em seguida, veio à tona a informação que o MEC estava distribuindo bíblia que pertence a editora de Gilmar Santos.

Milton Ribeiro foi o terceiro ministro da Educação durante o governo Bolsonaro, ele assumiu em 2020 após a saída do olavista Abraham Weintraub. Assim como seu antecessor, Ribeiro é um ser despresível e asqueroso, homofóbico e contra o direito das mulheres ao aborto, e que nos últimos meses esteve a frente de aplicar os cortes milionários que Bolsonaro veio aplicando na educação, além de diversos outros escandalos.

Todos esses acontecimentos também escancaram como que o Ministério da Educação é usado pelo bolsonarismo, e a cúpula de pastores e milionários de extrema direita, como um verdadeiro balcão de negócios para lucrar em cima de um direito essencial para as crianças, adolescentes, juventude e a população em geral, e que esse direito vem sendo cada vez mais sucateado e precarizado.

Veja também a posição da agrupação de juventude Faísca Revolucionária na época dos vazamentos:

 
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