A decisão da greve ocorreu na terça-feira (15), em assembleia com centenas de trabalhadores, e foi deflagrada a partir de sexta-feira (18). Professores da UEMG de unidades de todo o estado participam da greve em luta por seus direitos, contra a precarização da universidade realizada pelo governo de Romeu Zema (NOVO).
Entre as reivindicações dos professores e professoras estão a recomposição salarial referente a perdas inflacionárias, não ao Regime de Recuperação Fiscal e ampliação e fortalecimento das políticas de assistência estudantil. Nesta terça-feira (22), a categoria irá realizar uma nova assembleia para debater os rumos da greve.
Veja os pontos reivindicados pelos professores:
Essa é mais uma greve deflagrada em Minas Gerais, que se soma no estado à luta dos trabalhadores da educação estadual e de Belo Horizonte que estão em greve contra Zema e Kalil, pelo pagamento do piso salarial e contra o Regime de Recuperação Fiscal.
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A luta dos professores da UEMG é de extrema importância no marco dos ataques e precarização do ensino de Zema contra a universidade estadual. Em um momento de crise, com a alta dos preços devido à inflação, os governantes atacam os trabalhadores e os serviços públicos para garantir o lucro dos empresários.
Somente a luta e organização dos trabalhadores podem barrar o projeto ultraliberal de Romeu Zema para a educação. É preciso unificar as lutas em curso para fortalecê-las, afinal, as demandas e os inimigos dos trabalhadores são os mesmos.
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