As exportações, especificamente para a China, estavam suspensas por um embargo que impedia a venda dos produtos desde setembro pelos casos de vaca louca. Foi esse embargo que freou o preço que subia semanalmente, porém com o fim da restrição o cenário mudou, e faz pressão nos preços no Brasil.
Outros fatores também podem estar influenciando nos novos aumentos. A seca na região Sul vem castigando as produções de milho, soja e pastagem operadas pelo agronegócio. Também enfrenta-se uma escassez hídrica, que dificulta a alimentação do gado. Além disso, a população sofre com a precarização e o desemprego, sem falar que os rendimentos médios do trabalho estão com o menor nível desde 2012.
Todos esses elementos nos lembram que o agronegócio potencializa a fome. Os produtores privilegiam o lucro pela exportação, em vez de alimentar a população no Brasil!
No ano passado vimos cenas tristes como a fila do osso e do lixo, trabalhadores catando restos de comida e ossos para alimentar suas famílias, enquanto isso o Min. da Economia anunciava crescimento acima da média em uma conferência em Dubai.
Relembre aqui os episódios!
“Ah! Aumenta a raiva em mim sim
Pelo que penso, creio e vejo aqui
Até o Loquinho não se despediu de mim deixou sozinho
Parte do Canão Deus levou
Um dia desses ele mesmo falou pra mim:
País da Fome.” (Sabotage, País da fome).
Leia mais em: Brasil: “A irracionalidade capitalista da fome no ”celeiro do mundo”.
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