De acordo com os órgãos estaduais de Defesa Civil, são até agora 590 municípios em 9 estados brasileiros: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins.

A maior parte dos municípios em situação de emergência são dos estados de Minas Gerais (374) e Bahia (175).

De novembro de 2021 pra cá já foram 59 mortos, sendo 26 deles no estado da Bahia e cerca de 125 mil pessoas tiveram que deixar suas casas por todo o país.

Não é de hoje que o início de ano significa tragédias por conta das chuvas e todo ano demagogicamente os governos informam fazer o "possível" para diminuir os impactos, sempre por fora de uma verdadeira reforma urbana que evite as enchentes e deslizamentos que são sempre uma tragédia anunciada.

As fortes chuvas que vêm causando transtornos desde novembro de 2021 é um resultado direto do desequilíbrio ambiental e aquecimento global causado pela extração desenfreada de recursos naturais causando esse desequilíbrio que afeta principalmente os pobres e trabalhadores provando a cada dia a utopia que é imaginar um capitalismo sustentável.

Essas ações foram intensificadas no governo negacionista de Bolsonaro e Mourão que cortou mais de 75% das verbas de combate aos desastres ambientais fechando os olhos para as queimadas e desmatamentos e atendendo as necessidades de lucro do agronegócio.

Precisamos de uma reforma urbana que organize a cidade de maneira preventiva às enchentes e deslizamentos anuais com mecanismo de drenagem, e um plano de infra estrutura, e obras públicas, feito e controlado pelos trabalhadores.

É urgente que as famílias desabrigadas e desalojadas sejam alocadas em locais seguros como hotéis e moradias desocupadas e abertura de restaurantes públicos garantindo a alimentação dessa população.

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