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Pandemia
Com avanço da Ômicron, Fiocruz alerta aumento na ocupação de leitos de UTI por Covid-19
Redação

Relatório emitido pelo grupo de pesquisadores do Observatório Covid-19, pertencente à Fiocruz, nesta quinta-feira, 13/01, destaca aumento no nível de ocupação de leitos em ao menos um terço dos estados brasileiros. Já são 10 capitais com mais de 60% dos leitos de UTI ocupados.

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Foto: ASI / Agência O Globo

Ao menos um terço dos estados já está em alerta crítico ou intermediário para a ocupação de leitos públicos de UTI para a Covid. Segundo boletim divulgado pela Fiocruz, nove unidades da federação e dez capitais estavam nessa situação até a última segunda (10/01).

Pernambuco é o único estado que aparece com mais de 80% das vagas preenchidas. Em seguida, vêm Distrito Federal, Pará, Espírito Santo, Ceará, Goiás, Piauí, Bahia e Tocantins, com taxas de 74% a 61% —Roraima e Mato Grosso do Sul estavam sem dados.

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As capitais vivem a situação mais crítica, com destaque para Goiânia, que já chega a 94% dos leitos para casos graves ocupados. Depois há Fortaleza (88%), Belo Horizonte (84%) e Recife (80%). Acima dos 60% também estão Vitória, Porto Velho, Brasília, Salvador, Maceió e Macapá.

A prefeitura do Rio de Janeiro, por exemplo, reabriu leitos que havia fechado no setor de Covid, e também deve colocar mais vagas a cada dia em funcionamento e solicitou ampliação nas unidades estaduais e federais.

"As próximas semanas precisam ser monitoradas e é esperado que o número de casos novos de Covid-19 ainda atinja níveis muito mais elevados, pressionando a demanda por serviços de saúde, o que inclui leitos de enfermaria e UTI", alerta o relatório da Fiocruz.

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Desde o início da pandemia, era necessária a contratação de trabalhadores da saúde para fortalecer o sistema público de saúde e garantir o atendimento emergencial para os contaminados, assim como tomar medidas de prevenção como a vacinação e testagem massiva permanente, a fim de organizar racionalmente a quarentena dos que estão contaminados.

É preciso unificar a população com os trabalhadores da saúde e todas as categorias para lutar por contratações emergenciais e assim ampliar a rede pública de atendimento, testagem e vacinação, colocando hospitais e UBS sob controle dos trabalhadores e usuários, única forma de garantir condições de trabalho dignas para os profissionais da saúde e atendimento de qualidade para toda a população.

 
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