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Coronavírus
OMS alerta que o mundo enfrenta um “tsunami de infecções” por Covid
Redação

Responsável técnica para a Covid na Organização Mundial da Saúde alertou para a alta de contaminações e que se trata “tanto da variante Delta como da Ómicron”.

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A variante ómicron do coronavírus já foi detectada em mais de 77 países, embora provavelmente já esteja presente em todo o mundo, e está se expandindo “em um ritmo que não havíamos visto em nenhuma das cepas anteriores”, alertou ontem (14) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na terça-feira, a OMS alertou que a Ómicron se expande em um ritmo nunca antes visto, mas que tanto a variante Delta quanto a Ómicron podem significar um grande risco.

A líder técnica da OMS para a Covid-19, a epidemióloga Maria van Kerkhove, alertou para um tsunami de infecções de ambas variantes, chamando os governos a acelerarem suas respostas ao aumento previsto de contágios, e todas as pessoas a serem conscientes dos riscos durante as festas de fim de ano.

Por sua vez, o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reconheceu que a Ómicron “provavelmente já está na maioria dos países, inclusive nos que ainda não foi detectada”, manifestando preocupação pelo abandono de medidas sanitárias por grande parte da sociedade.

Quanto à pergunta se a Ómicron tem um impacto menor que outras variantes, van Kerkhove destacou que “ainda não sabemos, porque acaba de começar. Muitos casos detectados foram em viajantes, que só tiveram problemas leves, porque se você está viajando não está doente”. E alertou que “quando o vírus Ómicron entrar em populações vulneráveis, haverá maior risco de doença grave e morte”.

O diretor geral também insistiu que “as vacinas por si mesmas não vão tirar nenhum país dessa crise”, já que a transmissão do coronavírus deve ser enfrentada por outros meios, incluindo o uso de máscaras, o evitar de locais de grande aglomeração, a boa ventilação dos ambientes e a higiene das mãos.

A OMS voltou a insistir que é mais importante “vacinar a todos” que dar doses de reforço aos já vacinados. No entanto, a organização internacional nunca questionou que não tenham sido liberadas as patentes das vacinas, a única forma realista para que todos os países com capacidade de fabricá-las possam fazer de forma massiva e barata, inoculando em tempo recorde toda a população mundial.

Ao contrário, sempre foram privilegiados os lucros das grandes farmacêuticas e laboratórios imperialistas, que resultou na escassez de vacinas nas regiões mais pobres do mundo, provocando nessa circulação comunitária massiva a aparição de novas variantes, como foi o caso da Delta na Índia e da Ómicron no sul da África. A irracionalidade do capitalismo e de seus governos, que priorizam o lucro acima das vidas humanas, é a única responsável pela situação atual da pandemia.

 
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