www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
Capitalismo
Ex-funcionário denuncia Extra por ser obrigado a reembalar e recolocar à venda produtos com validade vencida
Redação

Ex-funcionário da rede de supermercados Extra revelou o que era uma prática corriqueira no estabelecimento. Como mostrou por meio de imagens, unidade em que trabalhava, na zona sul de São Paulo, fazia a reembalagem para reolocar à venda produtos com data de validade vencida.

Ver online

Ex-funcionário da rede de supermercados Extra revelou o que era uma prática corriqueira no estabelecimento da zona sul da capital paulista, Cambuci, onde trabalhava. Como mostrou por meio de imagens, cedidas em exclusividade para o G1, Wellington Pereira da Silva recebia ordens para reembalar e recolocar produtos como frios, carnes e embutidos à venda.

Em meio a pandemia, os mercados foram dos setores que mais lucraram, pos considerados essenciais, foram mantidos em funcionamento todo o período. Além disso, vem se beneficiando com a disparada do preço dos alimentos Ainda assim, num contexto de avanço da fome sobre a população, vemos essas redes de varejo milionárias se valerem de práticas mesquinhas como essa, que ameaçam a segurança do povo, para aumentar seus lucros. É preciso lembrar, de outro caso “pontual” protagonizado por esse mesmo mercado: clientes de uma unidade no Jardim Ângela, na Zona Sul de São Paulo, denunciaram que ao comprarem carne na unidade, foram entregues bandejas vazias e informado que só receberam o produto após o pagamento ser efetuado no caixa.

O ex-funcionário disse que se negou mais de uma vez a agir segundo as ordens da direção do mercado, que o ameaçou de advertência por se recusar a trabalhar e de demissão. O que se concretizou no dia 18 de outubro, e até segunda-feira (6) o supermercado não tinha liberado a documentação necessária para ele entrar com o pedido de seguro-desemprego e sacar o Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço. (FGTS).

"Na segunda vez que me pediram isso foi a mesma coisa. Falei que não queria fazer, que se eu soubesse que esse mercado era assim eu não teria ido trabalhar lá. Mas se você não fizer o que eles pedem, você toma advertência e depois suspensão. Você é obrigado. Todo mundo que está lá é pai de família, trabalhador. Se não fizer isso, perde o emprego. Fui mandado embora por não estar fazendo isso”, contou ele a reportagem do G1.

A rede de supermercados Extra alegou que a denúncia é um caso “pontual” que não condiz com suas práticas. Porém, a própria entidade patronal representante dos varejistas, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) solicitou ao Ministério da Economia para avaliar a flexibilização das regras de validação dos alimentos no país.

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui