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Desemprego
Desemprego foi de 12,6% em setembro no Brasil, puxada por negros, mulheres e jovens
Redação

Dados da Pnad-Contínua do 3º semestre de 2021, do IBGE, mostram que o desemprego caiu em relação ao trimestre anterior, porém caiu também a renda. O desemprego é maior entre mulheres, negros e jovens, e também no Nordeste.

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(Foto: Reprodução)

Os dados da Pesquisa por Amostra de Domícilios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, mostram que uma taxa de desemprego de 12,6% para o terceiro trimestre de 2021. Isso representa um recuo de 1,6% do emprego em relação ao segundo trimestre de 2021. A maior taxa do desemprego foi no Nordeste, com 16,4%, e a menor na Região Sul, com 7,5% de desempregados.

Existem ainda 7,8 milhões de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, ou seja, que desejariam trabalhar mais horas do que trabalham hoje, dado que ficou estável em relação ao último trimestre. Já os desalentados, aqueles que desistiram de procurar empregos, foram 5,1 milhões, uma queda de 6,5% em relação ao segundo trimestre.

Mostrando o machismo que ainda hoje é forte no Brasil, a taxa de desemprego entre as mulheres foi de 15,9%, enquanto os homens tiveram uma taxa de 10,1%. Já entre os brancos, a taxa de desemprego foi de 10,3%, contra taxas de 15,8% entre pretos e 14,2% entre os pardos, mais uma demonstração do racismo no país, que atinge todos os negros do Brasil, apesar da separação artificial feita pelo IBGE.

Também entre os jovens o desemprego foi mais alto. A taxa de desemprego foi 25,7% entre jovens de 18 a 24 anos, mais que o dobro da taxa geral, e de 40,4% entre jovens de 14 a 17 anos.

A renda média do trabalho no Brasil foi de R$ 2459 no trimestre terminado em setembro, redução de 4%, ou R$ 103, ao trimestre terminado em julho, e se aproxima do menor valor da série histórica, registrado em 2012. No Nordeste, a renda média do trabalho de foi R$ 1677, apenas 68,2% da renda média nacional, mesmo que regionalmente este dado tenha ficado estável.

A massa de salários recebido por mês foi de R$ 223,5 bilhões, tendo ficado estável mesmo com a redução do desemprego, e foi a menor para o trimestre desde 2016.

Leia mais: A crise de estagnação do Brasil e quem paga a conta dela

Isso mostra as contradições da recente diminuição na taxa de desemprego, que segue bastante alta, com salários menores e menos direitos.

 
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