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Negacionismo
Médicos sofrem graves ameaças de negacionistas antivacina na Alemanha
Redação

Médicos vêm sofrendo uma série de ataques, inclusive ameaças de morte de negacionistas antivacina na Alemanha, dizendo que médicos devem ser ’fuzilados’. Essas ameaças acontecem enquanto a pandemia de covid-19 atinge taxas de infecção inéditas no país.

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KAI PFAFFENBACH/REUTERS

Nesta segunda-feira (15/11), a Alemanha bateu seu recorde da taxa de incidência da doença desde o início da pandemia, com 303 novos casos por 100 mil pessoas nos último sete dias. Na quinta-feira passada, o país registrou o maior número de novos casos em todo o mundo, com 50.377 pessoas com teste positivo.

Um dos cenários mais preocupantes está no estado da Saxônia, no leste alemão, que tem a maior taxa de incidência do país, de 754 por 100 mil habitantes, e a menor taxa de vacinação, com apenas 57,5% da população do estado totalmente vacinada. Em toda a Alemanha, 67,5% da população está atualmente vacinada.

Alguns médicos chegam a receber ameaças de morte, como é o caso do clínico geral Erik Bodendieck, presidente da Associação Médica da Saxônia. "São e-mails nos quais sou atacado pessoalmente, nos quais sou ameaçado de sofrer processos", disse ele ao jornal DW. "E há cartas que dizem coisas como: ’Vocês todos deveriam estar na frente de um pelotão de fuzilamento’. Esse tipo de coisa."

Ulrike Schramm-Häder, porta-voz da Associação Médica da Turíngia, disse que 25 médicos relataram ter recebido cartas com ameaças. "As cartas dizem principalmente que as vacinas são perigosas e acusam os médicos de realizar experimentos humanos". Häder também diz que em algumas vez os negacionistas defendem teorias da conspiração e falam de forças ocultas que controlariam o governo federal.

 
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