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Greve Nacional
Letícia Parks: “Todo apoio a luta dos aeronautas”
Redação
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Numa votação quase unânime, 95,53% dos aeronautas decidiram iniciar os preparativos para uma greve nacional caso não seja renovada sua Convenção Coletiva de Trabalho até 20 de novembro, mantendo integralmente seus ítens. Os trabalhadores pedem reajuste de acordo com a inflação dos últimos dois anos para repor as perdas salariais que tiveram com o congelamento de salários desde 2019.

Em outubro, o Banco Central elevou suas previsões, assumindo que a inflação pode chegar a 9% em 2021. Já o IPCA 15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calcula que a inflação do ano ficará em 8,3% e em 12 meses chega a 10,34%.

Mesmo frente a essa situação que corrói os salários, as Empresas Aeroviárias, por meio de seu sindicato nacional, negou o pedido de reajuste dos trabalhadores e ameaçou dizendo que não irá garantir a manutenção das cláusulas atuais da Convenção Coletiva se o acordo não for fechado até 1º de dezembro. Além disso, a empresa quer diminuir o número de folgas, aumentar a jornada diária, aumentar os dias consecutivos trabalhados, ampliar os critérios para demissão, reduzir os direitos de pagamento de alimentação e diárias e uma longa lista de ataques.

Letícia Parks se solidarizou com a luta dos aeronautas:

“Todo meu apoio aos aeronautas que estão lutando por condições dignas de vida, de trabalho e por um direito mínimo que é a recomposição do poder de compra de seus salários nos dois últimos anos. Essa luta poderia ser um ponto de partida para uma campanha unificada de todos os sindicatos nacionalmente para impor o reajuste automático dos salários a cada mês de acordo com o aumento do custo de vida. Pois se tudo aumenta mensalmente, então tem que aumentar os salários mensalmente também!
Os aeronautas são uma categoria estratégica e, por isso, têm muita força. Mas em tempos de bolsonarismo precisamos unir todas as forças da nossa classe, unificando todos os trabalhadores dos aeroportos numa só luta. Me coloco à disposição dessa luta, assim como o Esquerda Diário. E acredito que é fundamental os parlamentares do PSOL usarem sua projeção, as Centrais Sindicais de esquerda CSP-Conlutas e Intersindicais, e os partidos de esquerda como PSTU, PCB e UP unirem forças cobrindo de solidariedade a luta dos aeronautas. Com essa força e unidade poderíamos nos dirigir à CUT e CTB e exigir que saiam da paralisia e coordenem as mobilizações em curso. Poderíamos exigir assembleias nas outras categorias para discutir um plano de luta para impor demandas urgentes, como um auxílio emergencial de ao menos um salário mínimo e a derrubada de todos os aumentos feitos na pandemia (luz, água, gás, gasolina e transporte), congelando os preços nos valores anteriores à crise sanitária, divisão das horas de trabalho sem redução de salário para combater o contra o desemprego.”

Uma nova reunião está marcada para o dia 28 de outubro.

Veja aqui a pauta aprovada pelos aeronautas.

Veja aqui a proposta das Empresas Aeroviárias.

 
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