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Mercado da Fome
Com “osso de primeira” e “osso de segunda”, frigoríficos tentam lucrar com a fome da população
Redação

Inflacionando as carcaças, frigoríficos do Ceará tem vendido “ossada de primeira” a R$ 9 e “ossada de segunda” a R$ 5 o quilo

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Imagem: Kid Junior / Diário do Nordeste

Como se não bastasse se multiplicarem as cenas chocantes de filas do osso, filas do lixo em diversos lugares no país do governo Bolsonaro, agora em frigoríficos do Ceará chegou-se ao ponto de categorizar as ossadas como “de primeira” ou “de segunda”, para vender o quilo a R$ 9 e a R$ 5 respectivamente, gerando uma inflação nos agora produtos derivados de carcaças de animais, o que acaba contribuindo para aumentar ainda mais a fome.

Veja também: Agro é Fome: Safra de grãos de 2021/22 bate novo recorde, enquanto população passa fome

A trabalhadora desempregada, Maria da Penha Ferreira de Sousa, declarou ao Diário do Nordeste:

“a última vez que comprei carne foi em fevereiro. Tem vez que dá aquela vontade, mas infelizmente não dá (para comprar). Até os ossos que eu gostava pra fazer sopa deu uma subida e não comprei mais”

Junto com a degradação das condições de vida tem crescido um mercado perverso que “se alimenta” diretamente da fome e do desespero de setores cada vez maiores da população que estão sendo jogados na miséria pelo desemprego e as altas desenfreadas dos preços dos alimentos, do botijão de gás, da energia elétrica entre outros itens de consumo básico.

"Brasil, o país da fila do lixo": assista o episódio do programa O Brasil não é para amadores que foi ao ar no dia 18/10/2021:

 
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