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Agronegócio
116 trabalhadores são resgatados em condições degradantes em fazenda de Goiás
Redação

Os trabalhadores faziam jornadas de mais de 12 horas por dia, tinham apenas 2 refeições e muitos nem sequer tinham camas. Eles trabalhavam em uma fazenda na cidade de Água Fria de Goiás.

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Foto da operação que resgatou os trabalhadores. (Foto: Reprodução/MPT-GO)

A operação foi feita pelo Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO). As pessoas resgatadas trabalhavam descascando milho para a produção de cigarros, e tinham jornadas de mais de 12 horas, apenas duas refeições por dia e não tinham sequer camas.

Mesmo com toda esta situação absurda, o MPT-GO propôs um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para a empresa que se beneficiava da situação, e que só tomará medidas judiciais caso a empresa, que não teve o nome divulgado, recuse. Segundo auditores do Ministério da Previdência e Trabalho, a empresa deve cerca de R$ 900 mil em direitos aos funcionários.

Leia mais: Cresce a lista de patrões que submetem trabalhadores a condições de trabalho análogas à escravidão no país

Este é mais um caso de trabalho degradante, ou mesmo análogo a escravidão, que é descoberto nas fazendas brasileiras, parte do bilionário sistema do agronegócio, que ganha enormes lucros com a super exploração de seus trabalhadores.

 
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