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Reforma da previdência em São Paulo
O Sampaprev 2 é parte do programa capitalista compartilhado por Nunes, Dória e Bolsonaro
Caio Reis

Seguindo a linha de ataques de Bolsonaro, Congresso, STF e de governadores como Doria, o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) quer avançar contra os servidores públicos e a população, precarizando empregos e serviços públicos através do SAMPAPREV 2, que aprofunda a reforma da previdência na cidade de São Paulo. É preciso levantar nas ruas e locais de trabalho uma forte mobilização para responder a esse ataque!

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Foto: Bruno Santos - 12.ago.2020/Folhapress

O governo Bolsonaro, bem como a direita e todas as instituições desse regime, que protagonizaram os ataques desde o golpe de 2016, são responsáveis pela catástrofe de um país afundando em miséria, desemprego, fome, colapso ambiental e aumento dos preços. Em Brasília, nos estados e nos municípios, se movem juntos pelas privatizações, cortes, reformas neoliberais, pela precarização do trabalho e a retirada de direitos. Compartilham do mesmo programa capitalista que joga a crise nas costas dos trabalhadores e do povo pobre, enquanto mantém os privilégios de juízes, políticos, militares, banqueiros e grandes empresários.

Em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), busca implementar o Sampaprev 2, uma nova reforma da previdência municipal que vai confiscar 14% das aposentadorias acima de um salário mínimo e aumentar o tempo de contribuição - um absurdo acompanhado do aumento salarial do próprio Nunes e dos seus CCs.

Enquanto isso, Dória (PSDB) quer implementar uma reforma administrativa estadual e a federal de Bolsonaro e Guedes tramita no Congresso. Se tratam de ataques que atingem em cheio o funcionalismo e são transmitidos para toda a população com a piora dos serviços públicos e o avanço da precarização do trabalho no país. São mostras de que a direita não é nossa aliada contra a extrema-direita e Bolsonaro. É preciso batalhar confiando somente na força da unidade e da organização independente da classe trabalhadora ao lado do povo pobre, das mulheres, negras/os, indígenas, LGBT’s e da juventude que vê diariamente o capitalismo destruindo em nome do lucro os seus sonhos para o futuro.

Sampaprev 2 | Para derrotar o SAMPAPREV 2 contar com a força da nossa luta em unidade com o funcionalismo

Desde a última semana, diversas categorias do funcionalismo municipal de São Paulo mostraram disposição de luta contra esse ataque, e hoje fizeram uma importante paralisação. Porém, é preciso avançar e batalhar pela unidade e contra a divisão que as direções sindicais burocráticas impõe entre as categorias de servidores públicos e da classe trabalhadora de conjunto. Os sindicatos de todo o funcionalismo paulista - entre eles, muitos filiados à CUT e dirigidos pelo PT e PCdoB - poderiam estar construindo ações conjuntas entre todas as categorias municipais e estaduais atacadas por Dória e Nunes, e a partir daí construindo nacionalmente na luta de classes a unidade de trabalhadores necessária contra a reforma administrativa de Bolsonaro e os demais ataques.

Burocracia Sindical | O que a CUT está esperando para organizar os servidores contra a reforma administrativa?

A esquerda no movimento operário deveria estar lutando contra a trégua das direções petistas nos sindicatos e centrais, pela solidariedade e unidade com as lutas em curso e por um programa da classe trabalhadora para responder à crise. Se tratam de desafios que nós do Esquerda Diário e do MRT chamamos a esquerda a responder através da necessária unificação de iniciativas da esquerda socialista e revolucionária para apontar um caminho classista para enfrentar os ataques em curso, enfrentando a trégua eleitoreira da burocracia petista e levantando exigências em comum a que organizem os trabalhadores. Assim a esquerda socialista pode ser um contraponto à política das direções burocráticas dos sindicatos e das grandes centrais sindicais, batalhando pelo fortalecimento e unificação das lutas em curso pelo país, e pela aliança da nossa classe com setores populares e movimentos sociais contra todos os políticos e instituições a serviço da burguesia.

 
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