Foto: JP Rodrigues/Metrópoles
Dados são retirados da PNad contínua, pesquisa realizada pelo IBGE, que sofre absurdos cortes pelo governo Bolsonaro. A pesquisa leva em conta atividades profissionais e inflação, deixando de fora a renda por programa sociais, auxílio emergencial, etc.
De acordo com pesquisadores, essa é a sexta queda seguida do rendimento das metrópoles brasileiras. Fatia mais pobre é a mais afetada, ainda que tenha tido relativo aumento nos 3(três) últimos trimestres, nível ainda é mais baixo que antes da pandemia. No segundo trimestre de 2021, a renda dos 40% mais pobres foi estimada em R$ 177 nas regiões metropolitanas. O valor até representa uma alta de 7,5% frente aos três meses imediatamente anteriores (R$ 165). Mas comparada a anterior, a pandemia significa uma queda de 22,1 % da renda média.
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“A retomada da renda dos mais pobres tem sido muito tímida. As reservas deles vão se esgotando com o passar do tempo, e a situação vai ficando mais grave.” disse Marcelo Ribeiro um dos pesquisadores à Folha. De acordo também com o pesquisador, parcela mais precária da população vai sendo empurrada a "estratégias de sobrevivência, populares bicos”.
Podemos ver assim recuo da renda atrelada ao alto grau de informalização da economia brasileira de anos para cá, alvo também assinalado pela pesquisa e por últimos dados do IBGE.
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