Enquanto diversos trabalhadores da construtora MRV, uma das maiores do país com lucros exorbitantes, moram em casas improvisadas ou com condições precárias, são os mesmos que constroem os condomínios, alguns luxuosos, da MRV.

Só no primeiro trimestre de 2021, em meio a pandemia, a MRV teve um lucro de R$ 137 milhões de reais. Em 2018 essa empresa teve R$ 690 milhões de lucro líquido! Esse dinheiro seria suficiente para a construção de 16 mil moradias da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, ajudando a resolver o problema de moradia que afeta milhares em todo o Brasil.

A irracionalidade capitalista se mostra ainda mais nos momentos de crise. Como pode milhares de trabalhadores sem casa e construtoras que inclusive se utilizam de milionários subsídios, desde os governos do PT, para fazer seus lucros cada vez maiores?

Essa greve deve ser cercada de toda a solidariedade possível, conquistando apoio da população que enfrenta a especulação imobiliária das grandes empreiteiras, se unificando com outros trabalhadores, como o dos correios que agora enfrentam a privatização, apontando para uma luta do conjunto da classe trabalhadora para barrar os ataques.

As centrais sindicais e estudantis, também tem que apoiar essa luta, convocando seus sindicatos a apoiarem ativamente os trabalhadores da MRV que é um exemplo de como se enfrentar os ataques do governo Bolsonaro e Mourão, sem ter nenhuma confiança no congresso, nos governos e na justiça que está junto de Bolsonaro quando se trata de aplicar os ataques.

Desde o Esquerda Diário e a juventude Faísca, viemos apoiando essa luta ativamente, furando o cerco da mídia burguesa que esconde essa enorme greve e apresentando propostas que possam fazer essa luta ser vitoriosa. Todo apoio à greve dos 700 trabalhadores da MRV!