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Luta na educação
Trabalhadores terceirizados da educação em BH protestam contra futuras demissões
Redação Minas Gerais

Trabalhadores terceirizados das escolas de BH, contratados pela empresa MGS através da prefeitura de Kalil, são expostos ao risco da demissão e do desemprego. Nesse novo capítulo da luta em defesa dos empregos, os trabalhadores voltam a defender com unhas e dentes seu sustento e realizam um ato em frente à sede da empresa, na Avenida Álvares Cabral.

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A luta dos trabalhadores da educação MGS pelo emprego já dura quatro anos, realidade em que passam anualmente pelo medo do desemprego e da fome, o que apenas se agrava com a pandemia. E após as conquistas de trabalhadores pela forte greve de 2019, em que os trabalhadores conseguiram manter seus postos de trabalho, foi instalado um processo seletivo geral para a MGS, realizado domingo passado (25).

Porém os trabalhadores denunciam como o processo seletivo foi excludente e feito de forma a prejudicar trabalhadores que estão há anos no trabalho, alguns há mais de 25 anos trabalhando nas escolas em BH. E que portanto já provaram que sabem exercitar muito bem o próprio trabalho.

Em nota, a diretoria colegiada do Sind-REDE BH, afirma: “...o que vimos nesse domingo foi uma prova difícil afastada da realidade dos trabalhadores que já cumprem muito bem suas funções há anos nas escolas. E apesar de ainda faltar semanas para o resultado final, muitos colegas já sentem que irão ficar de fora.”

Por isso os protestos são em defesa do emprego e contra futuras demissões, que se foram efetivadas serão de responsabilidade da empresa MGS e da prefeitura de Kalil. Nenhum trabalhador pode ser demitido por não ter passado numa prova excludente.

No ato os trabalhadores também levam suas bandeiras de luta por condições mínimas de trabalho após atraso do ticket alimentação, falta de EPIs, descontos no vale transporte. O que é ainda mais indignante de acontecer em meio à pandemia, ao aumento dos preços, ao valor exorbitante da passagem de transporte público em BH.

Todo apoio à luta dos trabalhadores terceirizados da educação da MGS. A luta pela garantia de todos postos de trabalho e nenhuma demissão é parte de nossa batalha pela efetivação dos trabalhadores terceirizados da MGS com os mesmos direitos dos trabalhadores efetivos da rede municipal da educação.

Regularização e pagamento mensal do ticket alimentação, contra os descontos indevidos do vale transporte, revisão imediata do horário da Portaria, em que os trabalhadores lutam pela volta da jornada 12 por 36, por EPIs de qualidade para todos!

Nenhuma família na rua!
Uma só classe, uma só luta!

 
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