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Crise na saúde
Por falta de antibiótico, pacientes que venceram Covid morrem por infecção hospitalar
Redação

Hospitais do país passam por uma crise de abastecimento de Polimixina. Já são 13 estados e mais o DF com falta do medicamento

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Após atravessarem a devastadora situação crítica da doença da Covid, pacientes que foram internados e curados acabaram morrendo por infecção hospitalar devido a falta do antibiótico Polimixina B, um medicamento que serve para matar bactérias multirresistentes, tido como o último recurso para infecções resistentes a outros medicamentos antibióticos, o que o torna imprescindível e insubstituível. Ele é utilizado para o tratamento dos pacientes mais graves que tiveram que ficar muito tempo com ventilação mecânica.

No país há apenas cinco laboratórios autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a comercializar o medicamento, mas os representantes alegam que a demanda após a crise sanitária foi muito alta e não possuem condições de supri-la no prazo. Devido às condições, a Anvisa autorizou temporariamente a importação do medicamento de laboratórios estrangeiros.

Os hospitais encontram dificuldade para comprar o medicamento, e quando conseguem, são estoques limitados, o que não resolverá o problema se a crise de abastecimento continuar.

O problema, além disto, é também a especulação dos capitalistas farmacêuticos que agora assolam ainda mais o orçamento dos hospitais, com a venda de doses do medicamento por valores muito maiores do que o normalmente pago. Além disso, cresce o mercado paralelo de venda dos medicamentos, cobrando preços absurdos para pessoas fragilizadas que precisam se salvar.

Veja também: Farmacêuticas estrangeiras pagaram R$1,5 milhão por lobby contra quebra de patentes

A situação reflete o que há de pior no sistema especulativo capitalista, com o empresariado farmacêutico lucrando com a doença e a morte dos doentes que padecem na miséria e na falta de medicamentos essenciais.

 
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