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Campinas e Região
Mais da metade das cidades da Região Metropolitana de Campinas tem desemprego superior a 10%
Redação Campinas e região

Levantamento feito pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) aponta que mais da metade das cidades da Região Metropolitana de Campinas o índice de desemprego supera 10%. Na cidade de Campinas, onde o desemprego vem crescendo desde antes da pandemia, o índice é de 12,23%.

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Foto: Fotos Públicas

A cidade de Campinas (SP) registrou nos primeiros cinco meses de 2021 um total de 40.199 pedidos por seguro-desemprego, de acordo com o levantamento do Ministério da Economia. Segundo a pasta, o número é 65% maior comparado ao mesmo período em anos anteriores à pandemia do novo coronavírus.

Em comparação com o mesmo período de 2020, com os impactos econômicos ainda mais ampliados pela pandemia, o aumento foi de 11%, somando 36.005 pedidos de seguro-desemprego somente no munícipio de Campinas.

O desemprego na cidade já era crescente mesmo antes da pandemia. Porém, o cenário piorou a ponto da cidade, entre março e maio de 2020, ter o maior número de postos de trabalho com carteira assinada fechados durante a pandemia, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

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Frente a pandemia, o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos) fez com que a população tivesse que se enfrentar com lotação dos leitos de UTI, falta de profissionais da saúde e situações de trabalho muito precárias desse setor. Para piorar, nesta sexta-feira, dia 23, Saadi convocou, por decreto, todos os servidores municipais ao retorno presencial e permitiu o retorno das aulas sem limites de alunos. Situação alarmante que piora o retorno inseguro das aulas que já fez com que Campinas atinja número altos de contaminação nas escolas.

A Região Metropolitana de Campinas (RMC), de forma geral, acompanha esse cenário sombrio. Dez, das vinte cidades da RMC, superaram o índice de 10% da população economicamente ativa desempregada. Algumas cidades ultrapassam os 15% como Valinhos (23,16%) e Nova Odessa (16,44%). Campinas atualmente conta 12,23% de sua população em situação de desemprego.

Tendo de se enfrentar não só com o vírus, que com o gestão negacionista de Bolsonaro e seu governo repleto de militares e com os governadores como Doria, teve terreno fértil para se desenvolver, a população tem que se defrontar com a fome e o desemprego que já afeta 14,761 milhões de trabalhadores no Brasil.

Nas vésperas do 24J, atos convocados nacionalmente contra o governo Bolsonaro, devemos mirar a aliança com os setores populares, incluindo estes afetados pelo desemprego. Repudiando a unidade com a direita golpista que no momento se apresenta em oposição a Bolsonaro, é necessário que as centrais sindicais, como a CUT (PT) e CTB (PCdoB), organizasse assembleias de base para organização de uma greve geral para derrubar Bolsonaro, Mourão e os militares. Defendemos que essa mobilização deve impor uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana contra todas as alas do regime golpista e que possa reverter os ataques aos trabalhadores responsáveis pela fome e desemprego.

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