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Privatizações
Após atacar greve de ferroviários Alexandre Baldy e Dória anunciam mais privatizações na CPTM
Redação

O secretário em sua rede social anuncia descaradamente novas privatizações de linhas da CPTM, como as linhas 8 e 9 da CPTM, a Linha 7 e Trem InterCidades São Paulo-Campinas, a linha 10, 11, 12 e 13

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Foto: NurPhoto / Contributor/Getty Images

Na última quinta-feira (15) presenciamos diversas linhas da CPTM paradas pela greve dos trabalhadores ferroviários que lutavam em defesa de melhores condições de trabalho, salário (que estavam congelados desde 2019) e contra a privatização do transporte público. A greve dos ferroviários teve que enfrentar diversos ataques pela imprensa, Dória e o Secretário Baldy, ataques estes que estão a serviço de toda política de sucateamento, precarização e privatização dos transportes levada a frente pelo do Governador de São Paulo em soma com seus súditos. Eles estão se lixando para a vida dos trabalhadores ferroviários que não pararam de trabalhar um dia sequer durante a pandemia e perderam dezenas de colegas de trabalho que morreram em decorrência da contaminação. Doria e Baldy não se importam com a população que anda nos trens e metrôs superlotados, estão preocupados em garantir os lucros dos empresários e suas negociatas. Isso é o que está por trás da postura de Dória, que segue com sua sede de privatizar as linhas férreas e é a isso que também estão ligadas as acusações a Baldy de corrupção e organização criminosa no ano passado.

As declarações de novas privatizações, que certamente vão levar a aumentos ainda maiores no valor das tarifas de transporte deixa claro para nós trabalhadores que não podemos esperar nada a não ser o aumento da miséria e da exploração de governantes como Dória ou de secretários como Baldy que já demonstraram que seguirão nos atacando brutalmente e colocando os nossos na fila do desemprego.

Em meio a pandemia, trabalhadores de vários setores, sentem na pele o sucateamento e a precarização de suas condições de trabalho, muitos trabalhadores relatam ausência de equipamentos de proteção individual (EPI’s), relatam o aumento de suas jornadas de trabalho por ausência de mão de obra enquanto Dória e companhia seguem com discursos demagógicos aprofundando os ataques na vida do trabalhador com a sede de privatizar, ataques que são refletidos nos preços das conduções, assim como nas ausências de condições dignas de trabalho para os trabalhadores.

Exemplo disso foi o governo do estado de São Paulo oferecer à iniciativa privada linhas da CPTM depois de que as novas linhas do Metrô foram concedidas a empresas. Desta vez, a linha 8 e 9, parou nas mãos de empresários, como os da CCR, companhia responsável por 3.955 quilômetros de rodovias da malha concedida nacional presente em vários estados, deixando claro mais uma vez que toda a governabilidade de Doria atende ao interesse dos empresários e não para os trabalhadores. É por isso, que companhias como a CCR, aplaudem de pé todas as intenções de Dória em privatizar, potencializar a precarização do transporte e entregar de bandeja não só o que é nosso, mas também indenizações fartas à empresas nas linhas privadas do Metrô.

Informações como essas, nos levam imediatamente a ideia de quem realmente está contra a privatização e quem pode de fato defender o transporte público, são os próprios trabalhadores com os seus métodos de luta, não Doria em conjunto com o PSDB, que fazem muita demagogia mas que em seus projetos sanguinários de ataques à classe trabalhadora está junto com Bolsonaro na implementação das privatizações e ataques.

A privatização não é uma via para que as vidas dos trabalhadores melhorem, a via a ser seguida é a união dos trabalhadores em conjunto com a população, não podemos permanecer quietos enquanto Doria, Bolsonaro e Mourão seguem com seus planos de entregar o que é nosso nas mãos de empresários que legitimados pelo governo se deliciam com o nosso sofrimento, precisamos unificar nossas forças exigindo dos sindicatos assembleias de base afim de manter os trabalhadores organizados, elaborando um plano efetivo de luta em que os ferroviários se unifiquem com os metroviários, com os trabalhadores de transporte de outras categorias em conjunto com a população para golpear em um só punho toda a ideia de privatização colocada por Doria entre todas as outras que estão em curso no país pelas mãos de Bolsonaro, Mourão e os demais políticos a mando dos patrões.

Precisamos que os Sindicatos organizem uma verdadeira greve geral, indo às ruas junto aos estudantes e setores oprimidos, para efetivamente colocar Bolsonaro, Mourão e todos os políticos e patrões no chão, junto às privatizações.

 
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