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Feminicídio
No Brasil de Bolsonaro e Mourão 1 mulher foi morta a cada 6 horas e meia em 2020
Redação

1 mulher foi morta a cada 6 horas e meia em 2020. Esse é o Brasil de Bolsonaro, Mourão e Damares Alves, que utilizou apenas 24,6% da verba destinada ao seu ministério para políticas de combate à violência à mulher.

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FOTO: Jornal O Globo

O Brasil contabilizou 1.350 casos de feminicídio em 2020 - um a cada seis horas e meia, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número é 0,7% maior comparado a 2019. Os casos de homicídio motivado por questões de gênero subiram em 14 dos 27 Estados do país. Houve crescimento em Mato Grosso (57%), Roraima (44,6%), Mato Grosso do Sul (41,7%) e Pará (38,95). Em Rondônia, os feminicídios também saltaram de sete ocorrências em 2019, para 14 no ano passado.

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Mato Grosso é o que tem a maior taxa de feminicídio, com 3,6 casos por 100 mil habitantes. Três a cada quatro vítimas de feminicídio tinham entre 19 e 44 anos. A maioria (61,8%) era negra, escancarando o racismo absurdo vivido. Em geral, o agressor é uma pessoa conhecida: 81,5% dos assassinos eram companheiros ou ex companheiros, enquanto 8,3% das mulheres foram mortas por outros parentes.

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"Neste contexto, ainda é cedo para avaliar se estamos diante da redução dos níveis de violência doméstica e sexual ou se a queda seria apenas dos registros em um período em que a pandemia começava a se espalhar, as medidas de isolamento social foram mais respeitadas pela população e muitos serviços públicos estavam ainda se adequando para garantir o atendimento não-presencial", escreveram as pesquisadoras Samira Bueno, Marina Bohnenberger e Isabela Sobral.

Apesar das reduções verificadas nos dados oficiais, haveria indícios de que o cenário de crimes contra mulheres se acentuou. Por exemplo: o número de ligações para o 190, que aciona a Polícia Militar, subiu 16,3% e chegou a 694.131 chamados por violência doméstica no ano passado. Por sua vez, as medidas protetivas de urgência também subiram 4,4% em 2020. Foram 294.440 decisões concedidas pela Justiça brasileira, ao todo, de acordo com o Fórum. "Diante das diferenças apontadas pelos registros das Polícias Civis, Militares e Tribunais de Justiça, se faz necessário o monitoramento destes indicadores e a garantia de acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência doméstica."

De acordo com o relatório, o País somou 60.460 boletins de ocorrência de estupro no ano passado. Isso representa um caso a cada 8 minutos. A maioria das vítimas é do sexo feminino (86,9%) e tem no máximo 13 anos (60,6%). Do total de crimes sexuais, 73,7% dos casos foram contra vítimas vulneráveis - ou seja, menores de 14 anos ou pessoas incapazes de consentir ou de oferecer resistência. Entre os agressores, 85,2% eram conhecidos da vítima.

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