Foto: Fabio Scremin/APPA

O povo trabalhador é impedido de comer a comida que ele próprio produz. Bolsonaro, Mourão e os militares trabalham para engordar até explodir os cofres dos latifundiários do agronegócio, avançar sobre terras indígenas e garantir que sejam os trabalhadores que paguem pela crise capitalista.

Enquanto ainflação sobe 8,35% no acumulado dos últimos 12 meses, tirando literalmente comida da mesa das famílias trabalhadoras com o preço da carne, por exemplo, no quinto aumento consecutivo acumulando alta de 38,17%, sem falar o gás de cozinha, o aumento na taxa de esgoto e dos transportes, da energia elétrica, dos combustíveis bem como inúmeros itens, o IBGE prevê que estamos no seio de um país farto em alimentos, no centro da abundância com uma safra de 285,5 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas. Sendo o Arroz, o milho e a soja os 3 principais elementos desse grupo.

Essa “abundância” no entanto não chega na mesa do trabalhador, muito pelo contrário a crise criada pelo capitalismo é descarregada cada vez mais nas costas do povo pobre e trabalhador enquanto os ricos ficam mais e mais ricos amparados por Bolsonaro, Mourão, as diferentes alas das altas cúpulas do exército e todas as alas desse regime podre como o Congresso Nacional e o judiciário e os governadores. A saída para a classe trabalhadora existe confiando apenas nas próprias forças, sem ilusões eleitorais em aliança com os inimigos da direita. É preciso se unificar com a juventude e os povos indígenas e não com a direita golpista que planeja uma “terceira via” para continuar descarregando a crise sobre nós.

Leia também: Gás de cozinha já chega a R$ 105,00 em alguns estados após privatização da Liquigás

Pode lhe interessar: A farsa da crise hídrica empresas esvaziam reservatórios de hidrelétricas para lucrar mais