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RENDA DA CLASSE TRABALHADORA
Desemprego bate recorde e cai em 12 bilhões a massa de salários em circulação na economia
Redação

A massa de salários em circulação na economia encolheu R$ 12,056 bilhões no período de um ano, para R$ 212,313 bilhões, uma queda de 5,4% no trimestre encerrado em abril em relação ao mesmo período de 2020. Além disso, 14,8 milhões de pessoas estão desempregadas.

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Foto: CESIT/Unicamp

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o encolhimento de R$ 12,056 bilhões significou uma queda de 5,4% no trimestre encerrado em abril em relação ao mesmo período de 2020, caindo para R$ 212,313 bilhões durante esse período.

Comparando com o trimestre terminado em janeiro, diminuiu em R$ 3,808 bilhões a massa de renda real, significando uma queda de 1,8%

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 1,7% na comparação com o trimestre até janeiro, R$ 45 a menos. Em relação ao trimestre encerrado em abril do ano passado, a renda média recuou 1,5%, R$ 40 a menos, para R$ 2.532.

Há R$45 a menos na renda média dos trabalhadores ocupados, sendo uma queda de 1,7% em comparação com o trimestre que termina em janeiro. E a renda média caiu para R$ 2.532 (R$ 40 a menos), em relação ao trimestre encerrado em abril de 2020, significando uma queda de 1,5%

Essa situação, em que o poder aquisitivo da classe trabalhadora segue caindo, é combinado com o aumento do desemprego, que bateu recorde, chegando a 14,7% no trimestre encerrado em abril, significando 14,8 milhões de pessoas desempregadas. Ao mesmo tempo, o Brasil tem 14 milhões de famílias na miséria, o que significa quase 40 milhões de pessoas vivendo com uma renda per capita de até R$89 por mês.

Veja mais: Taxa de desemprego bate novo recorde e chega a 14,7% no trimestre encerrado em abril

1% tem metade da riqueza enquanto maioria sofre com fome e Covid: capitalismo tem que acabar

A classe trabalhadora é empurrada para a pauperização, a miséria, o desemprego e para o vírus que já matou mais de 500 mil brasileiros, por culpa do negacionista Bolsonaro e de todo o regime golpista, ao mesmo tempo em que aumentou o número de bilionários no Brasil e a concentração de renda durante a pandemia, pois a severa piora das condições de vida da classe trabalhadora em toda a linha é sinônimo de lucro para os capitalistas.

Aumento de bilionários e queda na renda média dos brasileiros, a desigualdade bate recorde na pandemia

É por isso que somente a organização e a força independente da classe trabalhadora, em aliança com a juventude e todos os setores oprimidos da sociedade pode lutar por emprego e melhores condições de vida imposta por esse regime de Bolsonaro e de todos os golpistas, indo numa perspectiva de construir um governo de trabalhadores, de ruptura com o sistema capitalista.

Com informações da Agência do Estado

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