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Basta de fome na mesa dos trabalhadores, participe do encontro online de trabalhadores do Esquerda Diário
Redação

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. É o país que alimentou 10% da população mundial com sua produção agrícola em 2020. E ainda assim no regime fruto do golpe institucional de 2016, governado pelo genocida de Bolsonaro e Mourão, em meio à pandemia, uma das maiores crises sanitárias globais da história, a fome é uma realidade para milhões de brasileiros.

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O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. É o país que alimentou 10% da população mundial com sua produção agrícola em 2020. E ainda assim no regime fruto do golpe institucional de 2016, governado pelo genocida de Bolsonaro e Mourão, em meio à pandemia, uma das maiores crises sanitárias globais da história, a fome é uma realidade para milhões de brasileiros.

Pesquisas apontam que 59,4% das famílias brasileiras apresentam algum nível de insegurança alimentar, são mais de 125,6 milhões de pessoas que não se alimentaram como deveriam ou tinham algum tipo de incerteza quanto ao acesso à alimentação no futuro durante a pandemia de coronavírus. Só na região do Nordeste, onde se concentram também governos do PT, 70% da população vive em insegurança alimentar. Mais de 400 mil famílias entraram na linha da pobreza ou extrema pobreza neste ano em todos o país e estão praticamente sem renda para se alimentar, sem receberem nem o Bolsa Família nem o auxílio emergencial. São 19 milhões em pleno estado de fome. Segundo dados do Datafolha, um em cada quatro brasileiros afirmam que faltou comida para alimentar a família no último período. Para piorar o preço dos alimentos aumentou 15% no acumulado desde o início da pandemia, esse aumento foi o triplo da inflação geral no mesmo período, que foi de 5,20%. E os salários só foram reduzidos, os direitos trabalhistas atacados e o desemprego aumentando.

Enquanto isso, a JBS registrou um lucro líquido de R$ 4,019 bilhões no quarto trimestre de 2020, aumentando 65% o lucro registrado nesse período em 2019. Sendo que sua receita líquida ficou em R$ 76,059 bilhões, aumentando anualmente em 33,1%. Já a rede de hipermercados do Carrefour, no terceiro trimestre de 2020, alcançou lucros históricos, mesmo com aumento dos preços e pandemia, com as vendas do grupo no Brasil atingindo R$18,7 bilhões. Tiveram crescimento de 73,1% no lucro líquido, na comparação com o terceiro trimestre do ano anterior, registrando R$ 757 milhões.

Lucros bilionários para os patrões e a burguesia, fome e miséria para os trabalhadores. É isso que o capitalismo e o governo genocida de Bolsonaro e Mourão têm a oferecer, é para isso que se empenham dia e noite, arrancar tudo de nós, até mesmo nossa comida, para alimentar a sede de lucro dos capitalistas. Na TV vemos a globo fazer demagogia com a pandemia e a fome, com suas hipócritas campanhas de solidariedade, mas foi a Globo e a grande mídia que articulou junto ao STF e a Lava Jato o golpe institucional de 2016 que levou Bolsonaro e os militares ao poder. Enquanto transmitem o teatro da CPI, onde o sujo fala do mal lavado para descobrir o que todo mundo já sabia, estão todos juntos articulando os ataques econômicos que tem servido a fome como prato principal para a mesa dos trabalhadores, como as demissões, a reforma da previdência, a reforma trabalhista, as privatizações, as MPs da morte, o trabalho informal, a reforma administrativa, a lei de teto de gastos e por aí vai.

Não podemos esperar nada desses capitalistas, seus governos e suas mídias. E tão pouco podemos esperar por 2022 e por Lula, que perdoou o golpe e já está fazendo acordo eleitoral com todos os responsáveis pelas nossas mortes. A fome não vai esperar. A pandemia não vai esperar. Nós precisamos confiar nas nossas forças enquanto classe. Precisamos denunciar as tragédias que são caladas no nosso dia a dia. Precisamos de instrumentos que difundam a realidade sob o olhar dos trabalhadores, na internet, nas redes sociais, através de vídeos, áudios, textos e imagens. Precisamos nos organizar em torno de ideias que apontem para uma perspectiva revolucionária e de independência de classe, para tirar as grandes centrais sindicais da quarentena, como a CUT e a CTB, e arrancar assembleias, mobilizações, greve e paralisações nacionais.

É para isso que convidamos a todas trabalhadoras e trabalhadores para participarem do encontro operário online do Esquerda Diário neste sábado, dia 26 de junho, às 15h30, para pensarmos juntos como fortalecer uma organização independente dos trabalhadores que difunda essas ideias e nossa realidade, colocando todos os instrumentos de comunicação e multimídia do Esquerda Diário a disposição dessa batalha.

Para participar, basta fazer sua inscrição aqui e enviaremos o link de acesso ao encontro.

 
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