Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se irritou após jornalistas questionarem sobre a compra da vacina da Covaxin, fabricada pela Bharat Biotech, nesta quarta-feira (23).
A ordem de aquisição da vacina do laboratório indiano com valor 1.000% mais alto do que o estimado pela própria fabricante, US$ 15 por dose, pela empresa brasileira Precisa Medicamentos, teria partido pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro, em negociação que durou cerca de três meses. Ainda, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que levou a denúncia de um suposto esquema de corrupção envolvendo a compra do imunizante, no dia 20 de março, para o presidente Jair Bolsonaro.
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"Todas as vacinas que têm registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o Ministério considera para aquisições (...) não só dessa vacina, mas de qualquer outra vacina que obtenha registro emergencial ou definitivo", afirmou o Ministro.
Ao ser questionado se o governo compararia a vacina com o preço acima da média, Queiroga se irritou e respondeu: "Eu falei em que idioma? Falei em português. Então, não foi comprada uma dose sequer da vacina Covaxin nem da Sputnik". "Futuro é futuro", finalizou Queiroga, abandonando em seguida a entrevista.
Com informações da Agência do Estado
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