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POLÍTICA NACIONAL
Arthur Lira diz que CPI não trará efeito nenhum e que irá avançar com reforma administrativa
Redação

Nesta terça-feira Arthur Lira presidente da câmara dos deputados e aliado de Bolsonaro cedeu uma entrevista para o jornal o Globo, onde expressou suas posições sobre a CPI, os números de óbitos, o impeachment e as eleições de 2022.

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Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Arthur Lira, é presidente da câmara dos deputados e aliado político do ala bolsonarista no congresso, suas posições é frequentemente favoráveis ao governo de extrema direita Bolsonaro e Mourão, além disso, Lira é defensor das privatizações e retiradas de direitos da classe trabalhadora, isso ficou evidente quando o presidente da câmara quis a extinção do auxílio emergencial e o avanço da privatização da Eletrobrás.

Nesta terça-feira (22) Arthur Lira, declarou orgulhosamente os avanços das reformas e as privatizações que na prática significam um conjunto de ataques aos trabalhadores e a juventude. Em nenhum momento da entrevista Arthur Lira responsabilizou Bolsonaro pelos os 500 mil óbitos pelo coronavírus, ao contrário, colocou que as medidas de combates a pandemia foram feitas pelo presidente Bolsonaro, que os números de óbitos atuais são consequências de resultados inevitáveis.

É evidente que essa declaração do Arthur Lira é uma grande falácia, sabemos que o Bolsonaro e toda sua corja política reacionária não adotaram nenhuma medida de fato eficaz aos problemas constantes dos trabalhadores durante a pandemia. Em meio uma onde crescente dos números de óbitos, apenas 15% da população brasileira tomaram a segunda dose da vacina contra o covid. O país alcançou o número de óbitos de 500 mil pessoas e seguimos sem um plano de vacinação universal para a imunização coletiva da população.

Sobre a CPI do covid Arthur Lira deixa claro seu rechaço a essa linha política adotada por parte do congresso, segundo o presidente da câmara, a CPI do covid não terá efeito nenhum e ao mesmo tempo estar apenas servido para o fortalecimento da polarização da política na pandemia. Com isso, Arthur declarou que não ver sentido político no impeachment no momento e se existe intenção do impeachment, essa intenção estar fora de cogitação, segundo Lira, Bolsonaro não tem problemas políticos que leve ao avanço do impeachment no momento, o próprio também afirmou que tirar Bolsonaro e colocar Mourão na presidência não faz sentido e não resolverá o problema da pandemia.

Sobre as eleições de 2022 Arthur Lira disse que não consegue enxergar um terceiro candidato na disputa entre Lula e Bolsonaro. O país segue sendo um dos países mal visto internacionalmente pela política incorreta de combate a pandemia, diante desse cenário Arthur Lira, declarou que nesse mesmo ano irá avançar com a reforma administrativa que na prática significará um ataque profundo e histórico ao setor público de trabalhadores. Esse é o governo de extrema direita de Bolsonaro e Mourão que se aproveitam desse momento de crise sanitária e econômica para passar uma séries de ataques contra os trabalhadores.

Os 500mil óbitos pelo coronavírus é uma triste amostra da realidade brasileira que agoniza constantemente com a precarização das condições de trabalhos e a política negacionista do governo de Bolsonaro e Mourão. Por isso é necessário que confiemos na força dos trabalhadores e na mobilização de suas próprias lutas, a CPI do covid é prova que a institucionalidade não resolverá os problemas dos trabalhadores. O próprio impeachment é um programa político totalmente questionável para a atual conjuntura, pois colocaria no governo um adorador e defensor da ditadura, o general Mourão.

As centrais sindicais CUT e CTB tem que sair da paralisia e organizar os trabalhadores em seus locais de trabalho para enfrentar os ataques desse governo. Sem nenhuma confiança nesse congresso com seus representantes políticos golpistas e muito menos no STF que impõe medidas anti-operárias contra os trabalhadores.

É preciso apostar na auto organização dos trabalhadores por uma nova constituinte livre e soberana imposta pela luta, onde os trabalhadores auto organizados decidirão os rumos das leis e do país, revogando cada medida de ataque contra nossa classe, como a reforma da previdência, reforma trabalhista e as privatizações.

 
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