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Câmara dos Deputados aprova nefasta privatização da Eletrobras
Redação

Já aprovada no Senado, a privatização da Eletrobrás acaba de ser aprovada também na Câmara dos Deputados, com 285 votos a favor e 136 contra.

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Foto: isabela siqueira

O plano bolsonarista de privatização da estatal só prova que esse governo atua para piorar a vida dos trabalhadores e da população brasileira, em conjunto com o Senado e a Câmara de Deputados, componentes desse regime golpista e privatista.

A companhia que era estatal, fundada em 1962, é de fundamental importância para fornecer energia para toda a população, uma atividade estratégica para o funcionamento do país inteiro. A privatização da Eletrobrás representa um enorme ataque desse governo Bolsonarista e desse regime golpista que, desde 2016, só avançou com seu plano de ataques e privatizações.

Com a conta de luz cada vez mais cara, apagões energéticos, como o que aconteceu novamente no Amapá, na última quinta (16), os brasileiros sentem na pele quem está pagando essa política nefasta que prioriza o lucro acima das necessidades básicas. Com o apagão que aconteceu ano passado no Amapá, onde inúmeras pessoas foram jogadas num cenário de guerra, sem comida e sem água, a Eletrobras teve que socorrer o caos energético deixado pela empresa privada Gemini Energy.

Apesar de o Congresso querer se diferenciar do Bolsonaro com a CPI da Covid, ele está junto com presidente e com o Senado nos ataques aos trabalhadores. As desculpas desse regime para as privatizações, que fazem parte de um plano maior que inclui os Correios, EBC, Petrobrás, não enganam os trabalhadores, os quais sabem que isso significa piora de vida: piores salários, demissões, terceirizações e encarecimento da conta de luz.

Por isso, é necessário que lutar por uma Eletrobras 100% estatal, controlada pelos trabalhadores, lutando também contra todo esse regime golpista que avança com todos os tipos de ataques. É fundamental que a confiança da população esteja na luta organizada dos trabalhadores, a única que pode reverter esse cenário desolador, e não nas eleições de 2022, como se Lula, que já anunciou que encaminhará a privatização da Caixa, não fosse seguir adiante o plano de privatizações do golpe.

Também, é necessário que as centrais sindicais CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, parem de dividir as lutas de estudantes e trabalhadores e convoquem um plano de lutas nacional contra as privatizações, organizando uma paralisação nacional, com a unidade de estudantes e trabalhadores.

 
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