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ARGENTINA FIT-U
Argentina: Ato da Frente de Esquerda Unidade na embaixada do Brasil contra Bolsonaro
Redação
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O descontentamento popular vem crescendo no Brasil devido à terrível gestão da pandemia feita pelo presidente, um ex-militar. Inicialmente, Bolsonaro classificou a pandemia como uma “gripezinha” e se recusou a adotar as medidas necessárias de isolamento social, para se agradar as grandes empresas que queriam continuar operando a todo custo. Como resultado dessa política, o Brasil é o terceiro país do mundo com o maior número de mortes (meio milhão de pessoas). Situações horríveis foram vivenciadas, como valas comuns e falta de oxigênio para os pacientes no estado do Amazonas. O subfinanciamento do sistema de saúde agravou a situação.

Ao mesmo tempo, a pandemia exacerbou as dificuldades econômicas das massas. A taxa de desemprego subiu para 14,7% no segundo semestre do ano. A fome e a pobreza estão crescendo e, mesmo assim, o governo cortou a pouca assistência social que havia fornecido no ano passado. Paralelamente, Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes estão avançando no sucateamento da Petrobras e abriram um processo de privatização da Eletrobras. Dessa forma, favorecem o grande capital e descarregam a crise nas costas das massas.

As mobilizações em 29 de maio - as maiores desde as manifestações da educação antes da pandemia - envolveram dezenas de milhares de pessoas. O governo Bolsonaro é incompatível com as necessidades básicas da população trabalhadora. É necessário um plano de luta construindo uma greve geral para expulsar Bolsonaro, seu vice, Hamilton Mourão e todo o regime corrupto e explorador.

A orientação do PT busca tecer uma rede para garantir a manutenção da ordem institucional ao mesmo tempo em que constrói uma Frente Ampla com setores de direita e do centro político, que hoje estão contra Bolsonaro mas defendem todos os ataques aos trabalhadores, para substituí-lo nas eleições de 2022. Nesse contexto, se inscreve o encontro de Lula com o grande privatizador Fernando Henrique Cardoso. As lideranças sindicais identificadas com o PT estão subordinadas a essa política e vêm impedindo uma resposta generalizada dos trabalhadores brasileiros.

Apoiamos o povo brasileiro nesta nova jornada de luta e nos pronunciamos para que tenha continuidade até que derrotemos Bolsonaro, Mourão e todo o regime de exploração.

 
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