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INTERNACIONAL
Naftali Bennet, novo primeiro-ministro israelense é declaradamente contra o povo palestino
Redação

Bennet é chefe do partido de direita Yamina e se alça ao poder em transição pacífica após aliança com centro, esquerda e minoria árabe. A promessa do novo primeiro-ministro é fortalecer a presença israelense na área C da Cisjordânia que representa 60% do território palestino invadido desde 1967.

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Imagem: rede sociais

Netanyahu deixa o cargo após 12 anos no poder e um saldo de destruição e assassinatos covardes contra o povo palestino, mas com muita demagogia. Bennet no entanto é declaradamente hostil contra o povo palestino que em muitas situações se defende com paus e pedras contra a polícia assassina do Estado de Israel.

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A nova coalisão conta com dois partidos ditos de esquerda, dois de centro e três de direita. A disputa no entanto foi acirrada. Dos 120 deputados da Câmara 119 estavam presentes e com a coalisão de Bennet chega ao poder com um voto de diferença, 60 a 59. Netanyahu de 71 anos, membro do partido Likud governou junto com ultraortodoxos de extrema direita de modo que a nova coalisão liderada por Bennet poderia ser vista como um mal menor. Porém não há nada de mal menor quando alas ditas mais progressistas da esquerda se aliam com alguém que diz que irá avançar ainda mais sobre o território palestino.

Em maio a tensão na região aumentou após policiais israelenses ferirem gravemente palestinos em um conflito em Jeruzalém. O Hamas, movimento islâmico no poder em Gaza disparou uma salva de foguetes contra Israel em resposta. O que levou a um conflito de 11 dias contra o exército israelense que covardemente avançou sobre o povo civil palestino. O saldo foi 253 palestinos mortos (66 crianças) e 2.000 feridos. 74 edifícios públicos desabaram, 1.800 unidades residenciais foram reduzidas a escombros e 14.300 parcialmente destruídas. Enquanto do lado de Israel foram 13 mortos.

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Em diversas partes do mundo houveram atos em solidariedade ao povo palestino após imagens perturbadoras dos ataques de Israel circularem o mudo pela internet. O Estado de Israel tem o quarto maior exército do mundo financiado pelo imperialismo estadunidense, que busca influência na região desde a década de 1960. É preciso rechaçar com todas as forças e em toda parte a opressão e os avanços de Israel sobre o povo palestino e apontar para uma saída revolucionária por uma Palestina operária e socialista onde convivam árabes e judeus trabalhadores.

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