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NEGACIONISMO BOLSONARISTA
Contra o negacionismo de Queiroga: precisamos de um programa independente de combate à pandemia
Pedro Costa

Ontem (10), Bolsonaro e Queiroga deram mais uma demonstração de negacionismo reacionário, com o ministro da saúde assinando um parecer que desobriga o uso de máscara para quem já foi vacinado ou infectado com o vírus, medida que aumentaria o número de contaminações ainda mais.

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Foto: Reprodução Instagram

Este anúncio de Bolsonaro ocorre próximo a marca de quase meio milhão de mortos por Covid-19, e mesmo tendo baixado os decibéis de seu discurso negacionista, ainda dá demonstrações de que não tem qualquer tipo de respeito à ciência, levando à cabo sua política genocida, que não garantiu nem vacinas e nem medidas elementares de combate a pandemia durante todo o período em que ela ocorre.

Ao contrário de como tenta se postular alguns atores do regime pós golpe, como governadores e o próprio STF, eles não representam nenhum tipo de alternativa “racional” ao bolsonarismo, pois não garantiram medidas sanitárias básicas, como EPIs, testes massivos, e mais recentemente também não garantiram vacinas para toda população. Ao contrário disso, no que diz respeito aos ataques que precarizam a vida dos trabalhadores, estes juntamente com o congresso, o senado e todos os integrantes do regime estavam unidos, como na aprovação da MP 936 ou na privatização da Eletrobrás.

No caso dos governadores, foram vários, como Doria, Zema, Leite, entre outros, os que forçaram uma reabertura insegura das escolas, o que custou milhares de vidas entre trabalhadores da educação e alunos. O STF, que é visto inclusive por setores de esquerda como um aliado, recentemente aprovou a realização da Copa América no Brasil, concordando com a absurda política bolsonarista, que devido ao cancelamento da realização da Copa na Colômbia, devido às manifestações massivas protagonizadas pelos trabalhadores e estudantes, concedeu a Conmebol o direito de realizar o campeonato no Brasil.

A única alternativa que é capaz de questionar todo o regime, é confiar nas nossas próprias forças e defender um programa dos trabalhadores com independência de classe. Nesse caminho, é necessário construir um forte 19J, em defesa do Fora Bolsonaro e Mourão e por vacinação para toda população. O 29M demonstrou um potencial de luta de dezenas de milhares de estudantes que foram às ruas aos gritar contra esse regime.

Para o dia 19, as centrais sindicais, como a CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, deveriam construir desde a base um forte dia de atos, convocando assembleias e atividades em todos os locais de trabalho onde estão, para que seja um dia ainda mais forte que o 29M. A UNE, dirigida principalmente pela UJS (PCdoB), que fez um chamado ao dia 19, também deveria estar organizando assembleias de base, com direito a voz e voto, em todos os locais de estudo em que está.

É através de nossa força e mobilização que devemos questionar cada um dos ataques do governo Bolsonaro e do regime político golpista, e nesse caminho mudar não só os jogadores, mas todas as regras do jogo com uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana que revogue as reformas aprovadas que nos atacam e que coloque a maioria trabalhadora para pensar os rumos da sociedade.

 
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