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METRO SP
Assembleia dos metroviários atropela burocracia sindical e rejeita ataques de Doria
Chapa 4 - Nossa Classe Metroviários

CTB e CUT, parte da diretoria do sindicato, defendeu em assembleia emergencial hoje às 12h aceitar a proposta de retirada de direitos que o Metrô vem apresentando desde antes da greve do dia 19. Mas a grande maioria dos metroviários, que vêm mostrando grande disposição de luta, rejeitou a proposta. TRT-SP julga o dissídio a partir das 15h. É preciso confiar na mobilização e na aliança com a população e a juventude, não no judiciário.

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Os metroviários estão trabalhando na linha de frente durante toda a pandemia, apesar da contaminação de mais de mi trabalhadores, e a morte de dezenas de colegas - como a metroviária Mayumi, de 34 anos, há poucos dias - e enfrentando as tentativas de Doria e da empresa de retirar direitos, enquanto para os grandes empresários donos das linhas privadas, só no mês passada deram mais de um bilhão de reais em subsídio. Na última semana foi além, e vendeu o terreno onde os trabalhadores construíram a sede do sindicato há mais de 30 anos. E nesta semana realizou os pagamentos cortando todos os benefícios, até mesmo auxílio-transporte, auxílio-creche, o auxílio para pais de crianças com deficiência.

Mas hoje foi a própria Chapa 1, a maior da diretoria do sindicato, composta por CTB e CUT, que defendeu aceitar os ataques do Metrô. Mas a grande maioria da categoria votou contra essa proposta de aceitar a derrota.

Veja aqui a defesa de Fernanda, diretora do sindicato como minoria pela Chapa 4 - Nossa Classe, contra essa proposta, chamando a fortalecer a mobilização em aliança a população e a juventude, sem nenhuma confiança na justiça.

O argumento da CTB/CUT foi que o dissídio está judicializado e a justiça do trabalho pode tomar uma decisão pior do que a proposta do metrô. Mas por isso mesmo nós, da Chapa 4 - Nossa Classe, apontamos que não se deveria confiar na justiça, encerrando a greve do dia 19 que estava forte, como defenderam não só a CTB/CUT, mas também as chapas compostas por PSOL, PSTU e UP, que desde então também foram contra a aprovação de qualquer novo indicativo de greve.

Agora, o fundamental é não confiar na justiça e fortalecer a mobilização, apostar na nossa luta independente, na aliança com a população que apoiou a greve, e com a juventude que tomou a linha de frente das ruas no último dia 29 contra Bolsonaro e os ataques que estão jogando a crise social, sanitária e econômica nas costas dos trabalhadores e da juventude.

 
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