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BOLSA DO POVO DE DORIA
Bolsa do Povo em SP oculta o desemprego com precarização: auxílio de um salário mínimo já
Pedro Costa

Nesta quinta-feira (27), o governador de SP, João Doria, sancionou o Programa “Bolsa do Povo”, um programa que incorporou diversos outros programas e que o governo demagogicamente afirma que irá combater a fome, o desemprego e a miséria, porém o programa consiste na contratação em regime precário de pais de alunos.

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IMAGEM: Nelson Antoine/AP

No começo do mês Doria havia anunciado consiste, por um lado, no reajuste dos valores pagos em programas como o Ação Jovem e o Renda Cidadã, e por outro na contratação de 20 mil pais e mães de alunos da rede pública para trabalhar nas escolas, em jornadas de 4 horas diárias e com uma remuneração de 500 reais por mês.

Esta é uma medida na qual o governador de SP faz demagogia com a situação atual de desemprego e falta de auxílio-emergencial da população, se colocando como alguém que promove medidas de combate a fome, porém oferece empregos temporários precários com baixa remuneração, menos de meio salário mínimo, e busca ainda forçar a reabertura insegura das escolas, colocando em risco professoras, alunos e os pais e funcionários que estiverem trabalhando ali, como já aconteceu.

Este programa é mais um dentre vários exemplos que mostram que Doria não se importa com os trabalhadores e serve ao interesse dos ricos, como o exemplo recente de tentativa de imposição de diversos ataques aos direitos dos metroviários, que resistiram bravamente com greve, ataque este que acontecia no mesmo mês que Doria repassou R$ 1 bilhão para os empresários das linhas privatizadas do metrô.

Para além desse ataque, o governador de SP não é nenhuma alternativa racional ao abjeto negacionismo bolsonarista, ao contrário de como tenta se colocar, pois não garantiu medidas elementares de combate à crise sanitária, como testes massivos, EPIs para os que fossem obrigados a continuar trabalhando e vacinas, afora ter autoritariamente reaberto as escolas, o que causou a morte de professores e funcionários da educação.

Ao invés de uma bolsa de R$ 500 reais para pais de alunos que cumprirão atividades recebendo muito abaixo do que deveriam, devemos batalhar por um auxílio emergencial de um salário mínimo, EPIs para aqueles que tem que continuar trabalhando, testes massivos, vacinas para toda população e quebra das patentes.

 
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