Ontem (6) se realizou uma primeira reunião contra o aumento das passagens, convocada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

O encontro reuniu cerca de 50 pessoas, e contou com a participação de organizações como PSTU, CST-Psol, LS-Psol, MNN; o MRT participou com uma das maiores delegações, composta por trabalhadores e representantes sindicais metroviários, bancários, trabalhadores da USP e professores da rede estadual.

O Sindicato dos Metroviários falou em defesa de uma política no sentido de coordenar a luta entre diferentes categorias e a juventude, em torno fundamentalmente de barrar o aumento, contra a privatização da linha 5 do metrô e pelo fim da segunda função (cobradores) nos ônibus. A maioria das falas de outros setores foi no mesmo sentido.

Por sua vez, Felipe Guarnieri, membro da CIPA da linha azul do metrô e militante do MRT, declarou que: "está colocado o desafio dos trabalhadores se ligarem ao espírito da juventude que ocupou as escolas, construindo uma grande aliança para barrar esse aumento, e avançar através de um programa que ataque o lucro dos capitalistas e empresários que dominam o transporte público, lutando pela estatização sob controle dos trabalhadores e usuários!". Guarnieri conclui dizendo que: "apesar da importância dessa iniciativa do Sindicato dos Metroviários, fica clara a insuficiência da estratégia de sua direção, que não consegue se apresentar como alternativa a amplos setores da população e se recusa a levantar a bandeira de estatização sob controle dos trabalhadores e usuários dos transportes, lógica que outros setores seguiram".