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UNICAMP RUMO AO DIA 29!
Pelo Fora Bolsonaro e Mourão: vem com a Faísca e o Nossa Classe em Campinas no dia 29
Flávia Telles
Úrsula Noronha

No próximo sábado (29/05) haverá um dia nacional de luta contra os cortes nas universidades e institutos federais e contra Bolsonaro. Um dia que pode ser muito importante, com atos por todo o país. Enquanto a luta de classes internacional ganha a cena de Myanmar à Palestina, passando por mais um terremoto em nosso continente, com o povo colombiano contra os ajustes de Duque, os ares podem estar mudando no Brasil. Chamamos estudantes e trabalhadores a construírem essa data com o coletivo de juventude Faísca e os trabalhadores do Nossa Classe, pelo Fora Bolsonaro e Mourão e contra todos os ataques dos golpistas.

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No país dos 450 mil mortos, da fome e dos massacres policiais, está sendo convocado um dia de luta, que teve estopim com os cortes nas federais. O governo se tornou mais perigoso que o vírus. Diante disso, a UNE, as centrais sindicais e organizações de esquerda chamam um dia pelo "Fora Bolsonaro”. Nós da Faísca e do movimento Nossa Classe achamos que tem que ser um dia que unifique estudantes e trabalhadores na luta, contra todos os responsáveis pela atual situação do país, pelo Fora Bolsonaro e Mourão, sem nenhuma confiança nos atores do regime do golpe de 2016, que também são responsáveis pela pandemia e que vieram aprofundando os ataques à educação, as reformas e privatizações. Por isso, chamamos os estudantes e trabalhadores da Unicamp, da saúde, os professores da rede estadual e municipal, os trabalhadores dos Correios, os entregadores e terceirizados e todos os lutadores de Campinas, mulheres, negros e LGBTs, a tomarem as ruas e darem essa batalha política conosco.

Assim como na assembleia da Unicamp, na última semana, e nas próximas assembleias que ocorrerão nos cursos (Institutos e Faculdades da universidade), nossa batalha é para tomarmos a luta em nossas mãos. Defendemos que os estudantes tenham espaços democráticos, com voz e voto, que possibilitem nos organizarmos para compor os atos e decidirmos a política que melhor responde aos nossos desafios, para que esse ato seja também o início de um forte plano de luta. Fizemos essa exigência à UNE nacionalmente na última semana, e chamamos a Oposição de Esquerda, nas importantes universidades federais que dirige, a impulsionarem espaços de auto-organização.

Por isso, também levantamos a necessidade de que as centrais sindicais unifiquem a luta contra os cortes com a luta contra as reformas, como a Administrativa, as privatizações, como a Eletrobrás, e cada um dos planos de Bolsonaro, Guedes e dos golpistas do Congresso e do STF. O dia 29 pode fazer ecoar o grito de que não pagaremos pela crise. Para isso, as centrais deveriam estar convocando as bases de cada local de trabalho, sem apostar em atos simbólicos de pressão parlamentar, como farão no dia 26, enquanto os trabalhadores estão se expondo e sendo atacados nos locais de trabalho. A Apeoesp, dirigida pela CUT e que representa os professores que vieram sendo forçados ao retorno inseguro e ameaçados por projetos excludentes, como as PEI nas escolas, diz que está convocando o ato, mas não faz nem mesmo um chamado claro em suas redes sociais e em cada escola para que os professores sejam parte do dia 29.

Nossa batalha é pela unidade! Nossa unidade pode arrancar a vacina para todos, com quebra das patentes, pode barrar demissões e dar uma saída política, para que sejam os capitalistas a pagarem pela crise. Na Unicamp, nossa unidade pode defender a permanência estudantil e os empregos das terceirizadas. É isso o que queremos expressar no bloco que comporemos em Campinas. A unidade dos estudantes das universidades estaduais e federais, da escolas e universidades privadas, junto à classe trabalhadora é no que devemos confiar, não na CPI da Covid que é um teatro dos golpistas que vieram se beneficiando dos ataques que Bolsonaro aprova. Nem no impeachment como saída, que leva à armadilha de colocar o general Mourão, saudosista da ditadura, no poder.

Por isso, ao contrário da UNE e das centrais, com o PT e o PCdoB è frente e também de organizações de esquerda como o PSOL, o PCB e a UP, gritaremos fora Bolsonaro, Mourão e militares com toda força, e diremos que somente uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, imposta por nossa luta, pode varrer os militares da política, revogar todas as reformas, avançar contra o agronegócio que queima nossos biomas, reverter os cortes na saúde e na educação e abrir caminho a um governo de trabalhadores de ruptura com o capitalismo, que destrói nosso presente e futuro.

A esse serviço, colocamos nossas forças, a partir do Esquerda Diário, e em cada lugar onde estamos e convidamos todos a estarem conosco, neste dia 29, às 10h da manhã no Largo do Rosário

Veja Também: Unificar a luta da juventude com os trabalhadores sem confiar nas saídas do regime golpista

 
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