(Foto: Marcos Corrêa/PR)
O Palácio do Planalto falou apenas de uma visita do presidente a uma cidade do Amazonas, porém militares do 5º Pelotão de Fronteira do Exército (PEF), que fica ao lado da comunidade, informaram os indígenas da visita indesejada. Em live de abril, Bolsonaro já havia dito que pretendia "conversar com indígenas" do estado.
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Na carta, as lideranças repudiam a visita, que dizem ser para "tratar e tentar acordar conosco a legalização de mineração no território yanomami, portanto, essa não é a nossa ansiedade yanomami." Além disso, exigem que o governo fiscalize os entornos de território indígenas, e evitem invasões, como as de garimpeiros que vêm entrando em conflito com indígenas.
Pedem ainda mais investimentos no Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena), denunciando que faltam medicamentos, pessoal e estrutura, e que os casos de malária vêm crescendo.
A carta foi assinada por 6 lideranças yanomamis locais.
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